O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou o acordo que reconheceu a legalidade da eleição de Ednaldo Rodrigues para a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão é desta sexta-feira (21).
O acordo foi firmado pela CBF e envolveu cinco dirigentes da entidade e a Federação Mineira de Futebol (FMF). As partes reconheceram a legalidade do processo eleitoral realizado em março de 2022 e também se comprometem a encerrar disputas judiciais sobre as assembleias.

Com isso, Ednaldo Rodrigues deve ficar no comando da CBF pelo menos até 2026. “O acordo firmado, mediante concessões recíprocas, permite o encerramento de todos os processos judiciais que tenham por objeto direto ou indireto a legalidade da Assembleia Geral Extraordinária e da Assembleia Geral Eleitoral”, destacou Gilmar Mendes.
Entenda o caso
A disputa interna na CBF se arrastava há mais de sete anos, e teve início quando o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ingressou com ação, alegando que o estatuto da entidade descumpria trechos da Lei Pelé, ao não permitir a participação adequada dos clubes de futebol no processo eleitoral.
Nesse meio tempo, o então presidente da CBF, Rogério Caboclo, foi afastado após denúncias de assédio sexual. Vice-presidente à época, Ednaldo Rodrigues assumiu a presidência e assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), sendo reeleito em seguida. Posteriormente, o Ministério Público recorreu e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afastou o presidente, decisão que foi derrubada em janeiro do ano passado pelo ministro Gilmar Mendes.
Ver todos os comentários | 0 |