O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Paulo Cangussu André como diretor da Gestão Interna do gabinete pessoal da Presidência. Cangussu foi oficializado no cargo, na terça-feira (24), em uma portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Ele já foi investigado na Operação Lava Jato e foi ex-funcionário do Instituto Lula. O seu salário será de R$ 13,6 mil. Em 2016, Cangussu foi alvo de uma busca e apreensão em uma das fases da Lava Jato. No mesmo período, Lula foi conduzido para prestar depoimento em São Paulo.
A busca, realizada pela Polícia Federal, aconteceu nos endereços em que Cangussu trabalhava para o Instituto Lula. Ele era investigado por trocar e-mails com Dante Fernandes, um diretor da OAS, em 2014.
Na conversa, Cangussu tratava do pagamento de uma palestra de Lula antes mesmo da formalização do contrato da empreiteira com a empresa que iria coordenar os eventos do petista. A investigação suspeitava que as palestras pagas para Lula, a partir de 2011, por meio das empresas e os valores doados ao Instituto Lula poderiam ter ocultado propinas desviadas da Petrobras.
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