Na Esplanada de Ministérios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dos 37 ministros que compõem seu time, sete votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.
Inclusive, nomes como o do vice-presidente da República e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSD), da ministra de Planejamento, Simone Tebet (MDB) e a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva (Rede Sustentabilidade).
Confira a lista completa dos ministros a favor do impeachment:
- Simone Tebet (MDB): Ministra do Planejamento;
- Geraldo Alckmin (PSD): Ministro da Indústria e Comércio;
- José Múcio (PTB): Ministro da Defesa;
- Marina Silva (Rede Sustentabilidade): Ministra do Meio Ambiente;
- Juscelino Filho (União Brasil): Ministro das Comunicações;
- Carlos Fávaro (PSD): Ministro de Agricultura e Pecuária;
- André de Paula (PSD): Ministro da Pesca.
Durante o ano de 2015, Geraldo Alckmin se mostrou contrário ao afastamento imediato de Dilma do cargo, mas avaliou como “correta” a articulação do PSDB, partido ao qual era filiado à época, para abrir a ação penal contra a ex-presidente pelas chamadas “pedaladas fiscais”.
Já em março de 2016, o ministro se juntou ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em pedido pelo impeachment de Dilma. Disse concordar em “gênero, número e grau” com o protocolo de deposição.
Impeachment de Dilma
Ultimamente, o presidente Lula tem falado sobre o processo legal e constitucional do impeachment de Dilma como “golpe”. Em seu discurso nessa Argentina na segunda-feira (23), o petista disse que “depois de um momento auspicioso no Brasil, quando governamos de 2003 a 2016, houve um golpe de Estado”. No Uruguai, nessa quarta-feira (25), chamou o ex-presidente Michel Temer de “golpista”. “Tudo que fiz de política social durante 13 anos de governo foi destruído em 7 anos. Três do golpista Michel Temer e 4 do governo Bolsonaro”, afirmou o petista.
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