Diferente do que disse o deputado federal Flávio Nogueira (PT) em conversa recente com o GP1, o presidente regional do PSD, deputado Júlio César, afirmou que não ficou definido que a divisão dos cargos federais no Piauí será por blocos, no caso dois – federação composta por PT e PV e o segundo constituído pelo PSD e MDB.
Em conversa com nossa reportagem nesta quarta-feira (25), Júlio explicou que a ideia de rateio por blocos foi comentada na última reunião da bancada piauiense, mas não chegou a ir para votação. Com isso, segundo o líder do PSD, ele seguirá defendendo que a quantidade de votos seja o critério de distribuição desses espaços.
“Não [ficou acertado que a divisão seria por bloco]. Isso foi uma ideia, ainda não está aprovado. Eu defendo o critério que já vem há várias legislaturas pela votação de cada um. Esse é um critério que já existe há muito tempo. Ninguém aprovou, foi apenas comentado. Não houve votação”, disse Júlio César.
Ainda conforme o líder do PSD, segue o conflito entre os parlamentares acerca do interesse por alguns espaços. “Há um certo conflito, pois tem ou três deputados querendo o mesmo cargo. Nós estamos esperando a recriação de cargos que foram extintos pelo decreto do presidente da República, por exemplo, a Funasa. Então nós queremos a recriação desses cargos para definir”, finalizou Júlio César.
Entenda
Em conversa com o GP1 na semana passada, Flávio Nogueira afirmou que a maioria dos membros da bancada federal do Piauí havia acatado a proposta de distribuição por blocos: o da federação (PT e PV) e o segundo formado pelo PSD e MDB.
Ainda sobre essas discussões, apenas os senadores Wellington Dias (PT) e Marcelo Castro (MDB), tiveram o aval para escolher. O ministro do Desenvolvimento Social ficou com o DNIT e Castro vai indicar um nome para a Codevasf.
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