O deputado estadual Carlos Augusto (MDB) defendeu, em entrevista ao GP1 nesta quinta-feira (22), o fim do voto secreto na eleição que vai definir o novo presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) em fevereiro de 2023. O parlamentar do MDB, argumentou que não existem motivos para que a escolha seja feita dentro de uma cabine fechada.
Carlos Augusto lembrou que a sociedade vota em favor da transparência e que, portanto, gostaria de saber o posicionamento dos 30 deputados quanto a escolha do nome que deverá dirigir a Assembleia pelos próximos anos.
“Defendo o voto aberto sempre. Queria que não existisse aquela urna fechada no dia da eleição para presidente. As pessoas não nos elegem para votarmos dentro de uma urna. Acho que o voto tem que ser aberto: ‘voto em deputado tal para presidente’. Somos 30 eleitores e essa Casa é do entendimento. Somos representantes de vários segmentos da sociedade. O povo está olhando bem de perto para todos nós. Da minha parte é muito tranquilo. Acho que o voto deve ser sempre aberto em tudo que a gente votar nessa Casa”, argumentou o emedebista.
Candidatos
A presidência da Assembleia Legislativa do Piauí está sendo disputada pelos deputados Franzé Silva (PT) e Severo Eulálio (MDB). A ideia é que haja uma alternância entre os dois parlamentares, ficando Franzé no primeiro biênio e Severo nos próximos dois anos a frente da Casa.
A estratégia tomou força depois que o governador eleito Rafael Fonteles (PT-PI) prometeu, em reunião com a bancada do MDB há poucos dias, que o segundo biênio ficará com Severo Eulálio. Do lado do PT, existem apenas acenos para a proposta, nada de oficial.
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