Germana Chaves
Wanessa Gommes
A eleição para presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) ganhou mais um capítulo na manhã desta segunda-feira (19). O deputado Flávio Júnior afirmou que o PT não está disposto a ceder a presidência da Casa no biênio 2025/2026 para o MDB, como estava sendo cogitado.
O acordo que vinha sido discutido era para Franzé (PT) assumir a presidência nos próximos 2 anos e o MDB comandaria nos dois anos subsequentes. Contudo, Flávio Júnior garantiu que não há esse consenso dentro do partido. “Uma decisão formada dentro do PT, hoje, é que não haverá esse consenso para daqui a dois anos o MDB comandar a Casa. É uma nova eleição daqui a dois anos e a gente não pode fazer uma eleição pensando na outra. O que de fato está acordado dentro do PT com os deputados é que o consenso para que daqui a 2 anos a presidência volte ao MDB está quase solucionado que não haverá”, declarou Flávio Júnior.
O deputado disse que no início do processo eleitoral o PT tentou dialogar com o MDB, mas sem sucesso porque, segundo ele, o MDB não abria mão da presidência da Alepi nos próximos 4 anos. “Durante o início do processo dessa disputa para presidência da Casa, nós tentamos o diálogo com o MDB por diversas vezes e eles foram enfáticos, através dos meios de comunicação e até em conversas privadas, que não teria consenso, que o MDB deveria permanecer no comando nos primeiros 2 anos e nos próximos 2 anos”, explicou Flávio Júnior.
“Nós tentamos à exaustão, mas o MDB não cedia. Quando começamos a dialogar com outras forças que não eram do MDB tivemos a grata satisfação de conseguir apoio para o deputado Franzé de outros partidos e também de dentro do MDB”, pontou o deputado Flávio Júnior.
Segundo Flávio Júnior, Franzé já conta com o apoio de 20 parlamentares, sendo 12 votos dos deputados do PT e outros 8 de diferentes partidos. “Franzé mostrou capacidade de diálogo, de entendimento com os pares que irão passar os próximos 4 anos, certamente dia 31 ele assume a presidência e em fevereiro irá para votação ou consenso se tornando presidente para os próximos dois anos. Hoje, ele contabiliza 12 votos do PT e outros 8 de deputados de diferentes partidos”, finalizou.
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