Wanessa Gommes
O senador Jorge Kajuru (Cidadania) criticou em sua página no Instagram, nesta terça-feira (23), a declaração do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (Democratas), na qual afirmou durante entrevista à Jovem Pan, na segunda-feira (22), que pedidos de impeachment, no momento, não são prioridade. O parlamentar é autor do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Questionado se o presidente pretende colocar em análise o pedido de impeachment do ministro, Rodrigo Pacheco respondeu: “há pedidos de impeachment em relação a ministros do Supremo, houve anúncio de que haveria esse pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Naturalmente que nós vivemos um momento tão atípico e tão difícil da vida nacional que tudo quanto há em relação a impeachment de ministro do Supremo, impeachment do presidente da República, comissões parlamentares de inquérito, acabam não sendo a prioridade desse instante”, afirmou o presidente.
Segundo Pacheco, o enfrentamento da covid-19 é a prioridade do Congresso Nacional. “Nesse momento nós temos a prioridade absoluta no Senado Federal e também na Câmara dos Deputados, do enfrentamento à pandemia e solução do problema que os brasileiros enfrentam e consideram que seja prioritário nesse momento”, declarou.
“Eu considero a saúde pública e naturalmente a vacinação e ampliação de leitos de UTI, insumos de medicamentos, oxigênio como uma prioridade de saúde pública, o desenvolvimento social com a instituição do auxílio emergencial e o crescimento econômico. Essas são as prioridades, as demais demandas obviamente merecem respeito e serão tratadas pela presidência do Senado no momento oportuno à luz do regimento da Casa”, completou o senador.
Abaixo-assinado
O abaixo-assinado criado pelo comentarista da CNN, Caio Coppola, na segunda-feira (15) onde ele pede a análise do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, bateu a marca de mais de 2,6 milhões de assinaturas nesta terça-feira (23).
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