O governador Wellington Dias lançou, na noite desta terça-feira (05), no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí (UFPI), o livro de causos “A melancia do presidente”. Estiveram presentes a vice-governadora Margarete Coelho, os deputados Dr. Hélio, Flávio Nogueira Júnior e Fábio Novo, o prefeito de São João do Piauí, Gil Carlos, Cineas Santos, conselheiro do TCE, Olavo Rebelo, Reginaldo Miranda, representante da Academia Piauiense de Letras, e de Wellington Soares, da editora Quimera, responsável pela publicação do livro.
Wellington falou sobre o livro: “Ações que me dão satisfação, alegria, além do futebol, de pescar, de curtir música, família e amigos é ouvir essa tendência do piauiense, em todas as regiões, de contar causos. Ali vou gravando, memorizando, anotando e a partir dai, sempre que faço uma viagem ou alguma atividade que me dá um tempo a mais de descanso mental, eu busco escrever. É claro que não sou nenhum escritor, na verdade, são alguns causos bem simples e eu fico feliz que os amigos possam partilhar comigo aqui nesse momento”, contou.
Questionado se as histórias contadas no livro aconteceram com ele, o governador respondeu: “A maior parte não, são de causos que as pessoas me contaram que aconteceram com elas ou com outras pessoas e no Piauí a gente tem uma cultura que é boa, que é a cultura da oralidade, ou seja, sentar numa roda seja numa praça ou na calcada da casa, nas cidades menores, ou numa mesa de bar, enfim, em algum lugar, cada um vai contando fatos da sua vida, da vida dos outros e, normalmente, com um tom de humor muito bom e é isso que eu tento retratar nesse livro”, explicou.
O governador explicou ainda o título do livro, “A melancia do presidente”: “É um causo em que eu conto a história que se passou com o meu sogro, ali em São João do Piauí, que ele tomou a decisão e dar de presente ao presidente Lula, que tinha previsto uma inauguração, na região em que ele mora, uma melancia. Ele é agricultor e de repente alguém veio e roubou a melancia da roça dele, e isso terminou indo parar numa delegacia e o delegado dizia se ele [o autor do roubo] tinha noção que tinha cometido um crime federal, “você roubou a melancia do presidente da República”. São casos como esses, claro que a história tem outros fatos interessantes, que eu busco retratar nesse livro”, finalizou.
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