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Fábio Abreu ironiza pedido de Mão Santa por intervenção no Piauí

O ex-senador Mão Santa afirmou que as possíveis candidaturas do secretário Fábio Abreu e do Cel Carlos Augusto comprometem a segurança pública.

Após o presidente da República Michel Temer assinar um decreto, determinando uma intervenção federal na esfera da segurança pública do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (16), o prefeito de Parnaíba e ex-senador Mão Santa, enviou nessa segunda-feira (19) um ofício pedindo que o presidente inclua o Piauí na lista das intervenções do Exército Brasileiro.

No ofício, Mão Santa diz que “em nosso território persistem idênticos problemas aos que levaram o Governo Federal a beneficiar o Estado do Ceará com a salutar medida”. Ainda no ofício, o ex-senador diz que o estado está entregue a um “incompetente governo” e faz críticas ao secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu, e ao Comandante da Polícia Militar, Coronel Carlos Augusto.


“As perspectivas futuras não são animadoras, visto que são dadas como certas as candidaturas do Comandante da Polícia Militar e Secretário de Segurança, fato que compromete, a meu ver, a segurança pública”, criticou Mão Santa.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Fábio AbreuFábio Abreu

Fábio Abreu

Procurado pelo GP1, na tarde desta terça-feira (20), o secretário Fábio Abreu disse que aguarda uma resposta do presidente Michel Temer. “Vou dar meu posicionamento quando o presidente Temer responder ao ofício do Mão Santa”, afirmou o secretário. “Vou aguardar a decisão do Temer a respeito desse grande pedido”, ironizou Fábio Abreu.

Coronel Carlos Augusto

O coronel Carlos Augusto, no entanto, desconhecia a existência do ofício enviado ao presidente Michel Temer, mas afirmou que sua possível candidatura não compromete a segurança pública. “Eu quero dizer que não interfere não. Tenho uma trajetória de vida bem limpa. E o período da campanha eleitoral ainda não começou”, afirmou.

“Eu acho que a segurança é um reflexo da administração dele no município, como de todos os outros prefeitos, como todos os gestores do estado do Piauí. A segurança pública é um reflexo do que eles deixam de fazer e desagua na Polícia Militar”, continuou o coronel.

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