O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) solicitou ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, que seja dispensado do depoimento, onde será testemunha de defesa de Jorge Luz e do filho dele, Bruno Luz, apontados como operadores financeiros do PMDB.
Através do seu advogado, Luís Henrique Sobreira Machado, o peemedebista afirmou não ter relacionamento com eles, e disse também que figura como investigado em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que trata dos mesmos fatos do processo de Jorge e Bruno Luz, que está em andamento na 13ª Vara de Curitiba.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoRenan Calheiros
Alvos da 38ª fase da Lava Jato, a Operação Blackout, Jorge e Bruno Luz usaram contas de empresas offshores no exterior para pagar propina. Os operadores do partido, são acusados de repassar cerca de 40 milhões de dólares a ‘agentes políticos do PMDB no Senado’ durante 10 anos.
Na época, o PMDB informou que os operadores não tinham "relação com o partido e nunca foram autorizados a falar em nome do PMDB".
De acordo com o G1, em março, Jorge e Bruno Luz já tentaram negociar delação premiada com a força-tarefa, mas a colaboração foi considerada "fraca" e "sem conteúdo”. Uma nova negociação não está descartada, a depender das informações e provas apresentadas.
O deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) também foi arrolado como testemunha de Jorge e Bruno Luz, mas disse que não tem nada a acrescentar ao processo.
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