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Fábio Abreu aciona Rodrigo Maia após receber ameaças de morte

“A informação [sobre as ameaças de morte] eu repassei a ele [Rodrigo Maia] com documentação para solicitar um apoio uma vez que eu sou deputado federal”, disse Fábio Abreu.

O deputado federal licenciado e secretário estadual da Segurança, Fábio Abreu, está sofrendo ameaças de morte por parte do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Piauí. A informação foi divulgada na imprensa local e confirmada pelo próprio secretário ao GP1, na tarde desta quarta-feira (04).

Abreu, por ser deputado federal, procurou o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia: “A informação [sobre as ameaças de morte] eu repassei a ele [Rodrigo Maia] com documentação para solicitar um apoio uma vez que eu sou deputado federal”, explicou.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Fábio AbreuFábio Abreu

Segundo o secretário, Rodrigo Maia encaminhou a documentação para a Polícia Federal que vai investigar o caso, mas que a própria Polícia Civil já está apurando: “Na verdade a gente está acompanhando a nível estadual, mas como eu sou deputado federal, ele tomou essa providência [de acionar a PF]”.

Questionado sobre há quanto tempo vem sofrendo ameaças e como elas são feitas, Abreu respondeu que há 6 meses e que elas não chegam diretamente até ele: “[Estou recebendo] Há uns 6 meses, mas não são ameaças diretas, é um ‘cano’ que eles estão organizando por eu estar incomodando eles em relação à apreensão de drogas e prisões que a gente fez. Seria uma organização por parte deles, eles nunca chegaram a me ligar e nem me ameaçar diretamente para obter minhas informações”, afirmou.

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí lançou uma nota, ratificando a informação, sem apresentar maiores detalhes, em virtude do sigilo das investigações.

Confira a nota na íntegra.

Sobre a informação de que uma investigação apontou articulação de criminosos contra o secretário Fábio Abreu, a Secretaria Estadual de Segurança Pública confirma a veracidade do fato. Investigações do Núcleo de Inteligência da SSP confirmaram que mais de 10 detentos custodiados em penitenciárias do Piauí estariam planejando ações criminosas para desestabilizar a atual gestão. Todos os detentos seriam integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e estariam insatisfeitos com as operações policiais de combate a explosões de caixas eletrônicos e tráfico de entorpecentes. A investigação ainda constatou que um dos presos planejava ações criminosas contra a vida do secretário. O trabalho policial gerou a produção de um relatório que foi levado ao presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, para conhecimento já que o atual gestor é deputado federal. Diante da necessidade de sigilo do caso, mais informações não podem ser repassadas à imprensa.

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