O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse nesta sexta-feira (08) que o Brasil deve “estar aberto a mudanças” na legislação trabalhista para enfrentar a crise econômica.
Braga citou o exemplo da França, que adotou uma reforma trabalhista que permite em empresas negociem com empregados o aumento da jornada de até 60 horas semanais. A reforma vem provocando diversos protestos pelo país.
"Sobre as questões trabalhistas, nós vimos agora a França promovendo (uma reforma) sem enviar para o Congresso Nacional. O governo tomou a decisão. Nós, aqui no Brasil, temos 44 horas de trabalho semanal. As centrais sindicais tentam passar para 40. E a França, que tem 36, passou para a possibilidade de até 80 horas e até 12 horas diárias", disse Andrade, que se equivocou ao falar em até 80 horas semanais , pois são 60 horas.
O presidente da CNI completou dizendo que o país deve estar “aberto a mudanças”. "A razão disso é muito simples: a França perdeu competitividade na indústria e a França está revendo (a legislação trabalhista). E nós temos de estar abertos a mudanças", afirmou.
De acordo com o G1, mais tarde, a CNI divulgou uma nota dizendo que Andrade não defendeu o aumento da jornada de trabalho no Brasil.
Leia na íntegra a nota:
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, JAMAIS defendeu o aumento da jornada de trabalho brasileira, limitada pela Constituição Federal em 44 horas semanais. A CNI tem profundo respeito pelos trabalhadores brasileiros e pelos direitos constitucionais, símbolo máximo das conquistas sociais de nossa sociedade.
Imagem: Laís Alegretti/G1Presidente da CNI, Robson Braga Andrade
Braga citou o exemplo da França, que adotou uma reforma trabalhista que permite em empresas negociem com empregados o aumento da jornada de até 60 horas semanais. A reforma vem provocando diversos protestos pelo país.
"Sobre as questões trabalhistas, nós vimos agora a França promovendo (uma reforma) sem enviar para o Congresso Nacional. O governo tomou a decisão. Nós, aqui no Brasil, temos 44 horas de trabalho semanal. As centrais sindicais tentam passar para 40. E a França, que tem 36, passou para a possibilidade de até 80 horas e até 12 horas diárias", disse Andrade, que se equivocou ao falar em até 80 horas semanais , pois são 60 horas.
O presidente da CNI completou dizendo que o país deve estar “aberto a mudanças”. "A razão disso é muito simples: a França perdeu competitividade na indústria e a França está revendo (a legislação trabalhista). E nós temos de estar abertos a mudanças", afirmou.
De acordo com o G1, mais tarde, a CNI divulgou uma nota dizendo que Andrade não defendeu o aumento da jornada de trabalho no Brasil.
Leia na íntegra a nota:
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, JAMAIS defendeu o aumento da jornada de trabalho brasileira, limitada pela Constituição Federal em 44 horas semanais. A CNI tem profundo respeito pelos trabalhadores brasileiros e pelos direitos constitucionais, símbolo máximo das conquistas sociais de nossa sociedade.
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