O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta quarta-feira (01), ao Supremo Tribunal Federal (STF), manifestação a favor do prosseguimento da investigação e da coleta de provas no inquérito sobre o suposto envolvimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em um esquema de corrupção em Furnas, empresa subsidiária da Petrobras.
A decisão sobre o prosseguimento das investigações cabe agora ao ministro Gilmar Mendes, que já havia suspendido as investigações há três semanas. Além disso, Mendes também pediu a Janot que reavaliasse se queria manter os pedidos de investigação contra Aécio.
Janot, além de indicar que há novas provas para o prosseguimento do inquérito, diz que o ministro Gilmar Mendes não pode se recusar a dar prosseguimento ao inquérito sem a aprovação da procuradoria. Para Janot, entre as provas estão os depoimentos do ex-senador Delcídio do Amaral, que acusa Aécio de receber “pagamentos ilícitos”.
O procurador-geral da República, sustentou que é necessário manter imparcialidade . “Ao assim agir, o Poder Judiciário estará despindo-se de sua necessária imparcialidade e usurpando uma atribuição própria do Ministério Público, sujeito processual a quem toca promover a ação penal e, antes disso, munir-se do substrato probatório que o autorize a exercer, responsavelmente, seu múnus [dever]", disse Janot.
A assessoria de Aécio Neves disse em nota que "trata-se da mesma antiga e falsa acusação feita por adversários do senador". De acordo com o G1, a nota diz ainda que a acusação "já foi inclusive arquivada pela própria PGR" e que "todos os esclarecimentos serão novamente dados para que não paire dúvidas sobre a correta conduta do senador".
Imagem: Reprodução/lagoagrandenoticiaSenador Aécio Neves
A decisão sobre o prosseguimento das investigações cabe agora ao ministro Gilmar Mendes, que já havia suspendido as investigações há três semanas. Além disso, Mendes também pediu a Janot que reavaliasse se queria manter os pedidos de investigação contra Aécio.
Janot, além de indicar que há novas provas para o prosseguimento do inquérito, diz que o ministro Gilmar Mendes não pode se recusar a dar prosseguimento ao inquérito sem a aprovação da procuradoria. Para Janot, entre as provas estão os depoimentos do ex-senador Delcídio do Amaral, que acusa Aécio de receber “pagamentos ilícitos”.
O procurador-geral da República, sustentou que é necessário manter imparcialidade . “Ao assim agir, o Poder Judiciário estará despindo-se de sua necessária imparcialidade e usurpando uma atribuição própria do Ministério Público, sujeito processual a quem toca promover a ação penal e, antes disso, munir-se do substrato probatório que o autorize a exercer, responsavelmente, seu múnus [dever]", disse Janot.
A assessoria de Aécio Neves disse em nota que "trata-se da mesma antiga e falsa acusação feita por adversários do senador". De acordo com o G1, a nota diz ainda que a acusação "já foi inclusive arquivada pela própria PGR" e que "todos os esclarecimentos serão novamente dados para que não paire dúvidas sobre a correta conduta do senador".
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