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Dr. Pessoa diz que decisão do STF não respeita o direito de viver

O parlamentar ainda destacou que a vida precisa ser preservada e que o direito de viver não está sendo respeitado.

O deputado estadual Dr. Pessoa (PSD), que é médico especializado em cirurgia geral, em entrevista ao GP1 na quinta-feira (1), comentou a polêmica decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que durante o julgamento de um caso, considerou que o aborto até o terceiro mês de gravidez não é crime.

A decisão gerou várias manifestações pelo Brasil. Ela não descriminaliza a prática do aborto no Brasil e não se trata de uma legalização da situação, mas abre precedentes para que juízes usem a sentença como exemplo para outras decisões no sentido de não considerar essa prática, até os três meses de gestação, como um crime.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Dr. PessoaDr. Pessoa

Dr. Pessoa afirmou que é contra a decisão do Supremo, principalmente por acreditar que a vida é criada a partir do momento em que acontece a fecundação. “Eu sou contra a decisão do STF. A vida começa quando acontece a fecundação do espermatozoide com óvulo, pois aí começa a se chamar ovo. Antes era um óvulo e o espermatozoide e quando fecunda já começou a vida. Qualquer situação dessa, após a fecundação, o aborto eu sou contra”, afirmou.

O parlamentar ainda destacou que a vida precisa ser preservada e que o direito de viver não está sendo respeitado. “O Supremo Tribunal agiu de maneira a não respeitar a vida, o direito de viver. A vida começa nas trompas, ali é vida. Não está externada, mas é uma vida que está se formando. Se eu extermino a vida no início da sua formação, é praticamente igual a convergência da morte”, finalizou.

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