O governador Wellington Dias (PT) falou ao GP1 que esperava que o Congresso, ao votar a reforma política, pudesse fazer alterações significativas no sistema eleitoral brasileiro, o que não aconteceu. Para o governador, a interferência do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), não prejudicou a votação.
“Eu acho que os pontos principais da reforma foram derrotados. Eu trabalhava numa perspectiva de mudança no sistema, no modelo. Para a gente alcançar um modelo em que tivéssemos democracia, um custo mais barato, a valorização dos programas de governo, a valorização do partido como agremiação que apresenta seus projetos para a sociedade, é importante valorizar isso. Na América do Norte, nos Estados Unidos, quando se vota em um partido, a pessoa já sabe o que vai acontecer na decisão em que está tomando, os projetos que vão acontecer no seu país. A mesma coisa acontece em vários lugares da Europa. Aqui no Brasil não se tem essa clareza. Porque não há uma valorização. Acho que perdemos mais uma vez”, afirmou.
Para Wellington Dias é preciso que o Congresso continue analisando a reforma política. “Não posso culpar o atual Congresso, pois também fui deputado federal e senador, houveram tentativas e não conseguimos. Não é uma reforma fácil e devemos insistir. Temos que pensar a longo prazo, não pensar em 2016 ou 2018, mas sim em 2022 ou 2024, para tirar toda essa pressão que se tem para o amanhã e trabalhar em um projeto de reforma política pensando no futuro”, disse.
Wellington Dias afirmou que não culpa Eduardo, pois o poder de decisão era da maioria dos deputados, que acabaram se focando em derrotar algumas propostas, do que em um consenso.
“Não posso culpar ninguém individualmente. Porque o presidente tem o seu poder de coordenar a Casa, mas na Câmara e no Senado quem tem poder mesmo é a maioria. A vontade da maioria é que faz a diferença. Acho que na verdade não teve uma maioria que tivesse a capacidade de ter um consenso sobre os principais pontos e aprovar. Pelo contrário, foi muito mais para derrotar as propostas”, afirmou o governador.
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“Eu acho que os pontos principais da reforma foram derrotados. Eu trabalhava numa perspectiva de mudança no sistema, no modelo. Para a gente alcançar um modelo em que tivéssemos democracia, um custo mais barato, a valorização dos programas de governo, a valorização do partido como agremiação que apresenta seus projetos para a sociedade, é importante valorizar isso. Na América do Norte, nos Estados Unidos, quando se vota em um partido, a pessoa já sabe o que vai acontecer na decisão em que está tomando, os projetos que vão acontecer no seu país. A mesma coisa acontece em vários lugares da Europa. Aqui no Brasil não se tem essa clareza. Porque não há uma valorização. Acho que perdemos mais uma vez”, afirmou.
Para Wellington Dias é preciso que o Congresso continue analisando a reforma política. “Não posso culpar o atual Congresso, pois também fui deputado federal e senador, houveram tentativas e não conseguimos. Não é uma reforma fácil e devemos insistir. Temos que pensar a longo prazo, não pensar em 2016 ou 2018, mas sim em 2022 ou 2024, para tirar toda essa pressão que se tem para o amanhã e trabalhar em um projeto de reforma política pensando no futuro”, disse.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias
O presidente da Câmara Eduardo Cunha tomou uma atitude polêmica, ao decidir tirar os membros da comissão da reforma política por não concordar com alguns pontos que estavam no relatório e que eram defendidos pela maioria dos deputados.Wellington Dias afirmou que não culpa Eduardo, pois o poder de decisão era da maioria dos deputados, que acabaram se focando em derrotar algumas propostas, do que em um consenso.
“Não posso culpar ninguém individualmente. Porque o presidente tem o seu poder de coordenar a Casa, mas na Câmara e no Senado quem tem poder mesmo é a maioria. A vontade da maioria é que faz a diferença. Acho que na verdade não teve uma maioria que tivesse a capacidade de ter um consenso sobre os principais pontos e aprovar. Pelo contrário, foi muito mais para derrotar as propostas”, afirmou o governador.
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