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Construtora contratada por Firmino Filho teve contratos rescindidos em 2014 por determinação do TCU

A Construtora Getel Ltda já teve empenhado, em 2015, pela Prefeitura de Teresina o valor de R$ 6.584.436,50.

A Construtora Getel Ltda contratada pelo prefeito Firmino Filho (PSDB) para executar serviços de recapeamento asfáltico em vias estruturais já pavimentadas em concreto asfáltico em Teresina, totalizando 19,878 km de extensão, teve dois contratos rescindidos em 2014 pela Fundação dos Esportes do Piauí (Fundespi) referentes às obras da Vila Olímpica de Parnaíba em decorrência de suspeitas de irregularidades.
Imagem: Lucas Dias/GP1Firmino Filho(Imagem:Lucas Dias/GP1)Firmino Filho
A determinação para a rescisão partiu do Tribunal de Contas da União. Foram cancelados contratos nos valores de R$ 800 mil referentes à terraplanagem e outro no valor de R$ 2,7 milhões da construção de arquibancada, cercas e quadras.
Imagem: ReproduçãoContrato rescindido(Imagem:Reprodução)Contrato rescindido
A obra foi suspensa pelo Tribunal de Contas da União e sofreu problemas como erosão e outros problemas que acarretaram o bloqueio de recursos. A obra deveria custar aos cofres públicos R$ 200 milhões.
Imagem: ReproduçãoContrato rescindido(Imagem:Reprodução)Contrato rescindido
A Construtora Getel Ltda já teve empenhado em 2015 pela Prefeitura de Teresina o valor de R$ 6.584.436,50 (seis milhões, quinhentos e oitenta e quatro mil, quatrocentos e trinta e seis reais e cinquenta centavos).

Investigação em 2011

Em 2011 a Construtora Getel Ltda foi notificada pelo Ministério Público Federal para que recuperasse trecho da Avenida João XXIII, em Teresina, comprometido pela deterioração asfáltica pouco tempo depois de asfaltada.

O procurador da República Kelston Pinheiro Lages, na ocasião, orientou o DNIT a suspender qualquer repasse de recursos à empresa, até a recuperação do trecho, e a intensificação da fiscalização da obra. O procurador também requisitou à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar a materialidade, autoria, especificamente em relação à Construtora Getel, e a existência de crimes previstos na lei de licitações ou possíveis desvios de recursos públicos.

Outro lado

O GP1 entrou em contato com o procurador do município, Claúdio Rêgo, mas a assessora que atendeu a ligação informou que ele estava em reunião. Ainda segundo a assessoria, a procuradoria iria se manifestar sobre o caso, por telefone ou nota, o que não aconteceu até a publicação da matéria.

O GP1 também entrou em contato com a Construtora Getel Ltda através do seu telefone que consta no site da empresa, mas as ligações não foram atendidas.

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