O deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) avaliou a vitória de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como presidente da Câmara dos Deputados no último domingo (01). Castro explicou que ficou claro que os deputados não estão satisfeitos com a inferiorização do parlamento ante as interferências do executivo federal.
“O que elegeu o Eduardo foi o sentimento de inferiorização dos deputados diante de outros poderes, nesse caso ao executivo. Eu sempre defendi um parlamento mais autônomo e independente em relação aos outros poderes. Mesmo com a pressão do executivo e de ministros, o Eduardo Cunha foi eleito com uma votação extraordinária”, lembrou.
Eduardo Cunha obteve 267 votos, contra 136 de Arlindo Chinaglia (PT-SP), 100 de Júlio Delgado (PSB-MG) e 8 votos de Chico Alencar (PSOL-RJ). Chinaglia era o candidato do governo federal.
Marcelo Castro citou uma declaração da senadora do PT, Marta Suplicy que criticou a interferência do governo Dilma Rousseff (PT) no processo de escolha da presidência da Câmara.
“A Marta disse que o governo não tinha que interferir na disputa e acabou derrotado porque quis. E eu concordo com ela”, declarou.
Marcelo Castro também citou um exemplo de como o poder executivo atua para tentar manipular o legislativo que deveria ter autonomia em suas ações.
“No caso das emendas, os governos deixam para libera-las no final do ano. Esse tempo serve para que eles avaliem se o deputado votou favorável aos assuntos de interesse do executivo. Se a deputado tiver tirado boas notas, as emendas são liberadas. Isso é inconcebível”, lamentou o parlamentar.
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Imagem: Bernardo Marçal/GP1Marcelo Castro
“O que elegeu o Eduardo foi o sentimento de inferiorização dos deputados diante de outros poderes, nesse caso ao executivo. Eu sempre defendi um parlamento mais autônomo e independente em relação aos outros poderes. Mesmo com a pressão do executivo e de ministros, o Eduardo Cunha foi eleito com uma votação extraordinária”, lembrou.
Eduardo Cunha obteve 267 votos, contra 136 de Arlindo Chinaglia (PT-SP), 100 de Júlio Delgado (PSB-MG) e 8 votos de Chico Alencar (PSOL-RJ). Chinaglia era o candidato do governo federal.
Marcelo Castro citou uma declaração da senadora do PT, Marta Suplicy que criticou a interferência do governo Dilma Rousseff (PT) no processo de escolha da presidência da Câmara.
“A Marta disse que o governo não tinha que interferir na disputa e acabou derrotado porque quis. E eu concordo com ela”, declarou.
Marcelo Castro também citou um exemplo de como o poder executivo atua para tentar manipular o legislativo que deveria ter autonomia em suas ações.
“No caso das emendas, os governos deixam para libera-las no final do ano. Esse tempo serve para que eles avaliem se o deputado votou favorável aos assuntos de interesse do executivo. Se a deputado tiver tirado boas notas, as emendas são liberadas. Isso é inconcebível”, lamentou o parlamentar.
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