Heráclito Fortes defende saída de Dilma e Eduardo Cunha

Durante tradicional café da manhã oferecido a imprensa piauiense, nesta segunda-feira (21), o deputado federal Heráclito Fortes (PSB) fez uma análise da conjuntura política brasileira que ele considera em desconstrução.
Heráclito comentou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e afirmou que essa seria a solução para a crise do país. “Não se tem uma agenda positiva e nem esperança para o povo brasileiro. O que vemos é uma política em desconstrução, no fim do ciclo. A credibilidade da presidente foi para o ralo. Há um ano a Dilma era consagrada nas urnas e hoje por onde você anda todo mundo quer vê-la pelas costas. É necessário o afastamento dela do cargo e eu tenho uma grande convicção de que ela vai sofrer o processo de impeachment”, acredita Fortes.

Eduardo Cunha

O deputado federal ainda assegurou que vai defende o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). “Você não pode é querer tirar o Eduardo hoje e a Dilma nunca. Ambos estão envolvidos em processos. Os dois não têm condições de permanecer nos respectivos cargos”, analisou Fortes.

Fogo amigo e inimigo

Heráclito Fortes revelou que está sendo vítima de “fogo amigo e inimigo” depois de ter sido citado, em relatório que pede a cassação de Cunha, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo o procurador, Heráclito iria apresentar uma lei para mudar as regras das delações premiadas o que beneficiaria o peemedebista.
Fortes disse estranhar que as declarações de Janot tenham surgido depois que ele foi citado como um dos possíveis substitutos de Eduardo Cunha na presidência. “É muito estranho que isso tenha aparecido depois que meu nome foi citado como um dos que podem substituir o Cunha. É fogo amigo e inimigo. A inveja na política é uma lastima”, disparou.

Sorteios


Como de praxe, Heráclito fez o sorteio de brindes para os presentes. O GP1 teve dois contemplados: o fotógrafo Lucas Dias e o blogueiro Herbert Sousa.