Andressa Martins
Nesta quinta-feira (10) o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) foi oficializado como novo relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética. O novo relator pretende apresentar um “relatório genérico” na próxima terça-feira (15).
A estratégia do relator é evitar novas contestações e manobras do presidente da Casa, que conseguiu adiar por cinco vezes a análise de seu processo de quebra de decoro. Marcos Rogério precisa de pelo menos 24 horas para apresentar o relatório.
Na terça-feira, o relatório que o novo relator vai apresentar, não vai conter os trechos da denúncia contra Cunha feita pelo procurador-geral de República, Rodrigo Janot, e também não vai citar se o caso de Cunha seria de cassação, suspensão de mandato ou de advertência.
Marcos Rogério acredita que caso coloque as cartas na mesa de imediato, daria pressupostos para o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, questionar a isenção da nova relatoria e conseguir adiar ainda mais a conclusão do processo.
De início, o relatório de Marcos Rogério apenas informará que é legítima a representação que a Rede e o PSOL fizeram contra Eduardo Cunha. O relator mostrará que existe tipicidade e justa causa para que o tema seja analisado sob a ótica de quebra de decoro parlamentar.
O relator avalia que a “admissibilidade genérica” enfraqueceria a tese de que a mudança do relator teria de zerar o processo e assim abrir novos prazos à defesa.
"Esse relator terá todo cuidado com as regras para com elas avançar. Aqui, embora com defesas antagônicas, somos todos colegas nesse parlamento. Meu parecer, em razão de já ter manifestado minhas posições, já é conhecido de todos. Apresentarei apenas de maneira formal meu relatório na próxima terça-feira", disse Rogério.
Em paralelo à estratégia do relator, deputados contra Cunha se articularam para apresentar um projeto que determinaria o afastamento do presidente da Câmara enquanto o processo de quebra de decoro parlamentar estivesse tramitando.
A estratégia do relator é evitar novas contestações e manobras do presidente da Casa, que conseguiu adiar por cinco vezes a análise de seu processo de quebra de decoro. Marcos Rogério precisa de pelo menos 24 horas para apresentar o relatório.
Imagem: Divulgação
Marcos Rogério (PDT) é o novo relator do processo contra Cunha
Marcos Rogério (PDT) é o novo relator do processo contra CunhaNa terça-feira, o relatório que o novo relator vai apresentar, não vai conter os trechos da denúncia contra Cunha feita pelo procurador-geral de República, Rodrigo Janot, e também não vai citar se o caso de Cunha seria de cassação, suspensão de mandato ou de advertência.
Marcos Rogério acredita que caso coloque as cartas na mesa de imediato, daria pressupostos para o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, questionar a isenção da nova relatoria e conseguir adiar ainda mais a conclusão do processo.
De início, o relatório de Marcos Rogério apenas informará que é legítima a representação que a Rede e o PSOL fizeram contra Eduardo Cunha. O relator mostrará que existe tipicidade e justa causa para que o tema seja analisado sob a ótica de quebra de decoro parlamentar.
O relator avalia que a “admissibilidade genérica” enfraqueceria a tese de que a mudança do relator teria de zerar o processo e assim abrir novos prazos à defesa.
"Esse relator terá todo cuidado com as regras para com elas avançar. Aqui, embora com defesas antagônicas, somos todos colegas nesse parlamento. Meu parecer, em razão de já ter manifestado minhas posições, já é conhecido de todos. Apresentarei apenas de maneira formal meu relatório na próxima terça-feira", disse Rogério.
Em paralelo à estratégia do relator, deputados contra Cunha se articularam para apresentar um projeto que determinaria o afastamento do presidente da Câmara enquanto o processo de quebra de decoro parlamentar estivesse tramitando.
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