O deputado federal do Piauí, Rodrigo Martins (PSB), defende que o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), se afaste do cargo para que possa se defender das acusações que pesam contra ele.
“A minha posição pessoal é que o presidente Eduardo Cunha se afaste do poder até para que possa responder de maneira mais livre as acusações. Com isso, acredito que em um segundo momento, o pedido de impeachment chegando, ele possa ter toda uma fundamentação e seja avaliado pelo plenário da Câmara Federal”, aconselhou o parlamentar durante entrevista ao GP1.
As acusações
Eduardo Cunha é acusado de ter omitido à Câmara a existência de contas na Suíça e de ter recebido propina ligada ao esquema de corrupção na Petrobras. Cunha deve apresentar a defesa previa ao conselho de ética nesta terça-feira (17).
O presidente da Câmara nega ter recebido propina oriunda do esquema de corrupção da estatal e afirma que o dinheiro da Suíça é de atividades comerciais e investimentos feitos de acordo com a lei.
Em agosto
Eduardo Cunha foi denunciado em agosto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República por suspeita de receber US$ 5 milhões em propina relativa a contratos de navios-sonda para a Petrobras. Em março, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o deputado assegurou que não tinha contas fora do país.
A afirmação é usada contra ele na representação feita ao Conselho de Ética pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade, na qual os partidos o acusam de ter mentido sobre seu patrimônio no exterior.
Imagem: Lucas Dias/GP1Rodrigo Martins
“A minha posição pessoal é que o presidente Eduardo Cunha se afaste do poder até para que possa responder de maneira mais livre as acusações. Com isso, acredito que em um segundo momento, o pedido de impeachment chegando, ele possa ter toda uma fundamentação e seja avaliado pelo plenário da Câmara Federal”, aconselhou o parlamentar durante entrevista ao GP1.
As acusações
Eduardo Cunha é acusado de ter omitido à Câmara a existência de contas na Suíça e de ter recebido propina ligada ao esquema de corrupção na Petrobras. Cunha deve apresentar a defesa previa ao conselho de ética nesta terça-feira (17).
O presidente da Câmara nega ter recebido propina oriunda do esquema de corrupção da estatal e afirma que o dinheiro da Suíça é de atividades comerciais e investimentos feitos de acordo com a lei.
Em agosto
Eduardo Cunha foi denunciado em agosto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República por suspeita de receber US$ 5 milhões em propina relativa a contratos de navios-sonda para a Petrobras. Em março, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o deputado assegurou que não tinha contas fora do país.
A afirmação é usada contra ele na representação feita ao Conselho de Ética pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade, na qual os partidos o acusam de ter mentido sobre seu patrimônio no exterior.
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