Germana Chaves
O futuro deputado federal, o apresentador Silas Freire (PR) não escondeu o descontentamento com os acordos firmados entre o presidente regional do PR no Piauí, Fábio Xavier e o governador Wellington Dias (PT). Ele informou ao GP1 que externou seu posicionamento ao próprio governador, a quem teria explicado os motivos de sua "insatisfação".
“Foi oferecido ao PR a pasta das Cidades e o Xavier, que me excluiu da conversa, aceitou. Não posso condená-lo, já que ele achou que essa secretaria era suficiente. Mas, minhas propostas de campanha foram para trabalhar com gente, sobretudo na área da juventude, do menor infrator. Levei meu pensamento ao governador, que me falou que não havia mais espaços”, lamentou o apresentador que completou.
“Diante do que foi oferecido ao PR terei que rasgar as minhas propostas. O povo me deu mais uma oportunidade e se eu decepcioná-lo perderei a confiança de todos. Meu estilo é externar o que me incomoda e não me calar diante do que não concordo. Que fique claro que não estou reclamando do governador e sim, do rumo que as coisas tomaram”, disse.
Ainda a respeito do deputado Fábio Xavier, Silas afirmou que o contato entre os dois deixou de existir. “Nunca mais tivemos contato. Ele me excluiu de toda a negociação sobre o PR. Não nos falamos nem por telefone já que ele não atende minhas ligações. Sei que um deputado federal se envolve pouco nas decisões estaduais, mas sempre estivemos juntos e acho importante o partido permanecer unido em qualquer situação”, desabafou.
Silas também criticou o secretário da Sasc, Henrique Rebelo (PT) e o presidente da Fundespi, Vicente Sobrinho. “Como vou trabalhar em parceira com o Henrique já passou pela Justiça e fez uma gestão que todos conhecem? A mesma coisa ocorre com o Vicente Sobrinho. É complicado. Vou ter que encontrar outra via para cumprir com o que prometi a população”, falou.
Com a convocação do deputado federal Capitão Fábio Abreu (PTB) para a secretaria da Segurança, Silas como primeiro suplente da coligação encabeçada por Wellington Dias, assume a cadeira na Câmara Federal.
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Imagem: Brunno Suênio / GP1
Silas Freire (PR)
Silas acredita que o fato de Xavier ter aceito assumir a secretaria estadual das Cidades depõe contra o discurso defendido durante toda a campanha eleitoral, quando defendia bandeiras como a emancipação penal do menor e soluções para ressocializar esse infrator. 
Silas Freire (PR)“Foi oferecido ao PR a pasta das Cidades e o Xavier, que me excluiu da conversa, aceitou. Não posso condená-lo, já que ele achou que essa secretaria era suficiente. Mas, minhas propostas de campanha foram para trabalhar com gente, sobretudo na área da juventude, do menor infrator. Levei meu pensamento ao governador, que me falou que não havia mais espaços”, lamentou o apresentador que completou.
“Diante do que foi oferecido ao PR terei que rasgar as minhas propostas. O povo me deu mais uma oportunidade e se eu decepcioná-lo perderei a confiança de todos. Meu estilo é externar o que me incomoda e não me calar diante do que não concordo. Que fique claro que não estou reclamando do governador e sim, do rumo que as coisas tomaram”, disse.
Ainda a respeito do deputado Fábio Xavier, Silas afirmou que o contato entre os dois deixou de existir. “Nunca mais tivemos contato. Ele me excluiu de toda a negociação sobre o PR. Não nos falamos nem por telefone já que ele não atende minhas ligações. Sei que um deputado federal se envolve pouco nas decisões estaduais, mas sempre estivemos juntos e acho importante o partido permanecer unido em qualquer situação”, desabafou.
Silas também criticou o secretário da Sasc, Henrique Rebelo (PT) e o presidente da Fundespi, Vicente Sobrinho. “Como vou trabalhar em parceira com o Henrique já passou pela Justiça e fez uma gestão que todos conhecem? A mesma coisa ocorre com o Vicente Sobrinho. É complicado. Vou ter que encontrar outra via para cumprir com o que prometi a população”, falou.
Com a convocação do deputado federal Capitão Fábio Abreu (PTB) para a secretaria da Segurança, Silas como primeiro suplente da coligação encabeçada por Wellington Dias, assume a cadeira na Câmara Federal.
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