""O Nordeste não pode ser visto como um curral eleitoral"", diz Eduardo Campos após criticar Dilma

O ex-governador do Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, participou na tarde desta sexta-feira (27) da convenção que homologou as candidaturas de Zé Filho (PMDB) ao governo, Silvio Mendes (PSDB) para o cargo de vice-governador e Wilson Martins (PSB) para o senado.

Em discurso, Eduardo Campos ressaltou o fato de ser nordestino e fez críticas a presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo Eduardo Campos, a presidente Dilma piorou o Brasil e não tem dado atenção ao Nordeste.
“O Piauí sente o que o Nordeste sente e o Brasil também. Temos hoje um Brasil que sente uma vontade enorme de mudar para melhor. O Brasil desde que conquistou a democracia vem melhorando, mas não do jeito que deveria. Lula recebeu um país melhor que o Fernando Henrique. Ele então entregou o país para uma pessoa, que vai entregar o Brasil pior que recebeu. A economia piorou. A inflação bateu de volta nos alimentos. As grandes obras foram paradas. Não assistimos o governo com o cuidado que o Nordeste merece. A inflação e juros foram lá pra cima. Hoje só tem um discurso onde a gente vai no nordeste. A gente ouve o boato, a intriga de que nós vamos acabar com o Bolsa Família. Como nordestinos corajosos que somos, não podemos ficar de braços cruzados com essa mentira. Se o Brasil não mudar o rumo, vai jogar fora as conquistas que fizemos. Quem faz a mudança é quem tem coragem. Quem tem coragem é quem luta como os nordestinos”, disse Eduardo Campos.
Eduardo Campos ainda falou sobre os problemas que o estado do Piauí enfrenta. “Todo dia a imprensa nacional da conta de que mais um pobre morreu por causa da energia elétrica no Piauí. Falta energia elétrica no Piauí, mas não falta dinheiro para tanta coisa errada que a gente vê na televisão. O Brasil tem jeito e o jeito é mostrar para o Brasil que o Nordeste não pode ser visto como um curral eleitoral. Nós somos gente, temos sonhos e direitos. Temos que mostrar que o Nordeste é parte da solução brasileira. O Nordeste não que privilégios, quer justiça e oportunidade. Serei o presidente da república da virada do Brasil. Vou ser implacável com a corrupção. Não vou aceitar no meu palanque as velhas raposas corruptas. O Brasil quer ver justiça, e a justiça será feita pelo povo. O Brasil tem jeito, e quem vai dar jeito é o povo. O povo que bota, é o mesmo que tira”, finalizou Eduardo Campos.

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