Segundo reportagem do O Globo, o PMDB pode abandonar o PT a nível nacional em vários nos estados onde atualmente enfrentam uma grande crise. Aliados há anos, atualmente, o PMDB em dois terços das 27 unidades da federação está tendo problemas com o PT, onde em muitos casos deverão ser adversários nas chapas majoritárias. Esse problemas poderão ser um obstáculo para a eleição nacional, onde o partido apoia a reeleição de Dilma Rousseff (PT).
A reportagem cita o Piauí como um dos estados em que os dois partidos, após uma longa aliança, irão se enfrentar nas eleições deste ano. O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) é o candidato da base governista e irá enfrentar o senador Wellington Dias (PT), que já foi governador e teve o PMDB em seu governo. No Piauí, o PMDB está aliado com o PSB e deve fechar aliança com o PSDB. Ambos com pré-candidatos à presidência da república. Apesar disso o partido no Piauí afirma que irá apoiar a pré-candidata à reeleição Dilma Rousseff.
“Para mim, isso (o partido) está acima de projeto pessoal (a vice) e farei todo esforço para manter a aliança, mas o que o partido decidir, eu acato”, disse Michel Temmer.
“Na maioria dos estados vai haver disputa regional, mas esperamos que num clima de aliança nacional. A situação de 2014 é mais complexa que em 2010, e isso requer mais atenção. Vai ser preciso mais tolerância, os palanques regionais vão estar mais conturbados, o clima mais nervoso e a eleição é mais difícil. Então todo cuidado é pouco. É preciso haver uma hecatombe de coordenação política para haver risco para a aliança. Mas ter a aliança é só a primeira etapa, ter todo mundo engajado é a segunda etapa. A aliança por si só não ganha eleição”, explica.
Há um temor crescente dentro do PMDB em relação à postura que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula tomarão durante a campanha.
A situação está tão complicada para o PT, que a presidente Dilma Rousseff pode deixar de visitar alguns estados durante o período eleitoral para não poder prejudicar o seu apoio em chapas diferentes. No Piauí, a presidente Regina Sousa afirmou que Lula virá ao estado apoiar o senador Wellington Dias, mas que o caso de Dilma é mais complexo e que ainda não foi informada sobre a sua estratégia para o estado.
Mapa
O Globo também divulgou um mapa que mostra a situação do PMDB com o PT no país. No mapa, o partido no Piauí é apontado como provável candidato a abandonar a candidatura de Dilma.
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A reportagem cita o Piauí como um dos estados em que os dois partidos, após uma longa aliança, irão se enfrentar nas eleições deste ano. O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) é o candidato da base governista e irá enfrentar o senador Wellington Dias (PT), que já foi governador e teve o PMDB em seu governo. No Piauí, o PMDB está aliado com o PSB e deve fechar aliança com o PSDB. Ambos com pré-candidatos à presidência da república. Apesar disso o partido no Piauí afirma que irá apoiar a pré-candidata à reeleição Dilma Rousseff.
Imagem: Geísa Chaves / GP1Marcelo Castro (PMDB)
Essa divergência que vem acontecendo entre o PMDB e o PT em vários estados pode ter um impacto negativo na tentativa de reeleição de Dilma. O PMDB atualmente descarta a possibilidade de não apoiar a presidente Dilma nacionalmente, mas o próprio vice-presidente da república Michel Temer (PMDB), afirmou que a sua pré-candidatura reeleição de vice não será empecilho para qualquer decisão que o partido tomar.“Para mim, isso (o partido) está acima de projeto pessoal (a vice) e farei todo esforço para manter a aliança, mas o que o partido decidir, eu acato”, disse Michel Temmer.
Imagem: ReproduçãoVice-presidente Michel Temer
Líder dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff por quase seis anos, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) considera improvável um rompimento na aliança nacional, mas destaca que não basta ter esse compromisso para o sucesso da reeleição de Dilma. É preciso engajamento.“Na maioria dos estados vai haver disputa regional, mas esperamos que num clima de aliança nacional. A situação de 2014 é mais complexa que em 2010, e isso requer mais atenção. Vai ser preciso mais tolerância, os palanques regionais vão estar mais conturbados, o clima mais nervoso e a eleição é mais difícil. Então todo cuidado é pouco. É preciso haver uma hecatombe de coordenação política para haver risco para a aliança. Mas ter a aliança é só a primeira etapa, ter todo mundo engajado é a segunda etapa. A aliança por si só não ganha eleição”, explica.
Imagem: ReproduçãoPresidente Dilma Rousseff
Há um temor crescente dentro do PMDB em relação à postura que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula tomarão durante a campanha.
A situação está tão complicada para o PT, que a presidente Dilma Rousseff pode deixar de visitar alguns estados durante o período eleitoral para não poder prejudicar o seu apoio em chapas diferentes. No Piauí, a presidente Regina Sousa afirmou que Lula virá ao estado apoiar o senador Wellington Dias, mas que o caso de Dilma é mais complexo e que ainda não foi informada sobre a sua estratégia para o estado.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias
A reportagem afirma que o Partido dos Trabalhadores estão sofrendo pressão em vários estados principalmente porque os peemedebistas não se esquecem da disputa de 2010 na Bahia, onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) havia acertado um acordo pelo qual a então candidata Dilma se comprometera em não privilegiar nenhum candidato da base, mas conforme a disputa avançou acabou mergulhando na campanha à reeleição do governador Jaques Wagner (PT) e abandonou Geddel.Mapa
O Globo também divulgou um mapa que mostra a situação do PMDB com o PT no país. No mapa, o partido no Piauí é apontado como provável candidato a abandonar a candidatura de Dilma.
Imagem: ReproduçãoMapa mostra divergência entre o PT e o PMDB
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