O deputado federal e presidente do PMDB no Piauí, Marcelo Castro (PMDB), durante entrevista ao GP1, fez uma análise crítica sobre a Reforma Política que o Governo Federal vem discutindo exaustivamente nos últimos dias.
Para o parlamentar, a Reforma vem sendo utilizada como uma ferramenta para desviar a atenção dos manifestantes. Ele acredita que essa não seja a solução para os problemas do País.
Reforma ministerial
Marcelo Castro também apontou a necessidade de uma reforma ministerial. Ele disse que não há necessidade de haver 39 ministros. “Para começar, deveria ser realizada uma reforma ministerial. São 39 ministérios desnecessários. Tem que haver mais recursos para os estados e municípios, ver a questão dos pactos federativos, pois o que vemos são os recursos concentrados na União, enquanto os demais locais passam por dificuldades”, avalia.
Movimento contra os governos
Castro acredita que os protestos que eclodiram no Brasil, são um recado da sociedade a todos os governos, desde a presidência até o executivo municipal e todos os partidos. Ele lembrou que a população não está satisfeita com os políticos que possui, inclusive, citou uma pesquisa onde o ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, é colocado como candidato mais lembrado para a presidência da República.
“Com os governos do Lula e agora da Dilma, os mais beneficiados foram os ricos e os pobres, com isso, a classe média ficou desassistida. As pessoas que foram às ruas, são desta classe, que precisa pagar o colégio particular para os filhos, que não tem um bom serviço do SUS e precisa pagar um plano de saúde, mas, passam por dificuldades. São essas pessoas que pedem para ser ouvidas, e reivindicam seus direitos”.
“O povo não está satisfeito com os políticos, tanto que numa pesquisa recente, o ministro Joaquim Barbosa, que nunca saiu do Supremo e nunca se colocou como candidato, foi o melhor colocado quando questionado quem seria o nome para assumir a presidência do Brasil. Então, é essa leitura que o governo deve fazer de tudo isso, o povo não é bobo, e sabe o que quer, e vem reivindicando de forma democrática e inteligente“, disse.
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Para o parlamentar, a Reforma vem sendo utilizada como uma ferramenta para desviar a atenção dos manifestantes. Ele acredita que essa não seja a solução para os problemas do País.
Imagem: ReproduçãoDeputado Marcelo Castro
“A reforma não vai solucionar os problemas da educação, dos transportes, da saúde, da segurança. Na verdade a Reforma Política está sendo usada para desviar a atenção das reivindicações dos manifestantes. Esta (reforma eleitoral) é um dos problemas e não, o problema”, criticou o peemedebista.Reforma ministerial
Marcelo Castro também apontou a necessidade de uma reforma ministerial. Ele disse que não há necessidade de haver 39 ministros. “Para começar, deveria ser realizada uma reforma ministerial. São 39 ministérios desnecessários. Tem que haver mais recursos para os estados e municípios, ver a questão dos pactos federativos, pois o que vemos são os recursos concentrados na União, enquanto os demais locais passam por dificuldades”, avalia.
Movimento contra os governos
Castro acredita que os protestos que eclodiram no Brasil, são um recado da sociedade a todos os governos, desde a presidência até o executivo municipal e todos os partidos. Ele lembrou que a população não está satisfeita com os políticos que possui, inclusive, citou uma pesquisa onde o ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, é colocado como candidato mais lembrado para a presidência da República.
“Com os governos do Lula e agora da Dilma, os mais beneficiados foram os ricos e os pobres, com isso, a classe média ficou desassistida. As pessoas que foram às ruas, são desta classe, que precisa pagar o colégio particular para os filhos, que não tem um bom serviço do SUS e precisa pagar um plano de saúde, mas, passam por dificuldades. São essas pessoas que pedem para ser ouvidas, e reivindicam seus direitos”.
“O povo não está satisfeito com os políticos, tanto que numa pesquisa recente, o ministro Joaquim Barbosa, que nunca saiu do Supremo e nunca se colocou como candidato, foi o melhor colocado quando questionado quem seria o nome para assumir a presidência do Brasil. Então, é essa leitura que o governo deve fazer de tudo isso, o povo não é bobo, e sabe o que quer, e vem reivindicando de forma democrática e inteligente“, disse.
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