Ministério Público do Estado recebeu na quinta-feira (18) pedido para ajuizar ação de responsabilidade criminal contra o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) e seus gestores municipais das pastas de Saúde e Educação, por não cumprirem com o direito constitucional de oferecer serviços de saúde e de educação à população, em virtude da greve.
A ação foi protocolada no Ministério Público pelo vereador da capital, Gilberto Paixão (PT) que destacou ser inadmissível o fato de a população ser penalizada pela falta de diálogo do prefeito com os servidores. “Não podemos admitir que a falta de habilidade do prefeito e de seus gestores de não conversar com os manifestantes continue prejudicando a população de Teresina que esta sem educação e sem saúde. Por isso, pedimos que o Ministério Público do Estado tome as providências e interceda pela sociedade que está sofrendo com isso”, disse o vereador.
Em entrevista à reportagem do GP1, o secretário de Governo de Teresina, Luciano Nunes (PSDB) disse que apenas 10% da Educação continuava em greve e que todos os outros setores estavam em pleno funcionamento. Informação que foi desmentida pelo vereador Gilberto Paixão. “A única coisa que eu sei é que a educação não está funcionando a contento a saúde está parada. O prefeito Firmino Filho não se importa porque não precisa da saúde pública como a maioria da população, pois tem plano de saúde”, criticou o petista.
Outro lado
Em resposta a assessoria disse que: “A prefeitura quer que a responsabilidade criminal seja atribuída aos servidores grevistas que não estão cumprindo a decisão judicial que determinou a ilegalidade da greve".
"A prefeitura ingressou com uma ação de ilegalidade e eles [servidores] não atenderam, prestando um desserviço a população. Na questão dos profissionais de radiologia, a prefeitura salienta que foi preciso descumprir uma recomendação do Ministério Público em relação à contração de terceirizados, porque eles estão 100% parados. Foram contratados terceirizados para que a população não fosse prejudicada. A prefeitura salienta que não tem medido esforços para atender a população”, finalizou a assessora Mayara Martins.
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Imagem: Isabel Piauilino/GP1Vereador Gilberto Paixão
A ação foi protocolada no Ministério Público pelo vereador da capital, Gilberto Paixão (PT) que destacou ser inadmissível o fato de a população ser penalizada pela falta de diálogo do prefeito com os servidores. “Não podemos admitir que a falta de habilidade do prefeito e de seus gestores de não conversar com os manifestantes continue prejudicando a população de Teresina que esta sem educação e sem saúde. Por isso, pedimos que o Ministério Público do Estado tome as providências e interceda pela sociedade que está sofrendo com isso”, disse o vereador.
Em entrevista à reportagem do GP1, o secretário de Governo de Teresina, Luciano Nunes (PSDB) disse que apenas 10% da Educação continuava em greve e que todos os outros setores estavam em pleno funcionamento. Informação que foi desmentida pelo vereador Gilberto Paixão. “A única coisa que eu sei é que a educação não está funcionando a contento a saúde está parada. O prefeito Firmino Filho não se importa porque não precisa da saúde pública como a maioria da população, pois tem plano de saúde”, criticou o petista.
Outro lado
Em resposta a assessoria disse que: “A prefeitura quer que a responsabilidade criminal seja atribuída aos servidores grevistas que não estão cumprindo a decisão judicial que determinou a ilegalidade da greve".
Imagem: Francyelle Elias/GP1Firmino Filho
"A prefeitura ingressou com uma ação de ilegalidade e eles [servidores] não atenderam, prestando um desserviço a população. Na questão dos profissionais de radiologia, a prefeitura salienta que foi preciso descumprir uma recomendação do Ministério Público em relação à contração de terceirizados, porque eles estão 100% parados. Foram contratados terceirizados para que a população não fosse prejudicada. A prefeitura salienta que não tem medido esforços para atender a população”, finalizou a assessora Mayara Martins.
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