O deputado e secretário estadual Merlong Solano (PT) comentou, através do Facebook, a escolha do juiz Bruno André Silva Ribeiro para substituir o titular da Vara de Execuções Penais (VEP) Ademar de Vasconcelos na execução das penas dos condenados no processo do Mensalão. A escolha foi feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ministro Joaquim Barbosa.
O caso vem causando bastante polêmica entre os petistas, principalmente porque o escolhido do ministro é filho do ex-deputado distrital e membro da executiva do PSDB no Distrito Federal, Raimundo Ribeiro.
Merlong Solano criticou a escolha e disse ainda, que enquanto existe uma “caça” ao PT, o caso envolvendo o mensalão do PSDB, continua parado no Supremo Tribunal Federal.
“Comando de caça ao PT ataca de novo: Enquanto o processo do mensalão do PSDB dorme candidamente nas gavetas da justiça (o que os beneficia com a prescrição), acabaram de nomear - entre tantos juízes - um juiz filho de deputado do PSDB para cuidar da execução penal dos condenados do chamado mensalão do PT”, disse.
Desde a prisão dos condenados do Mensalão, os petistas vêm afirmando que o ministro Joaquim Barbosa tem vários amigos tucanos e que o problema no caso, era na verdade contra os petistas.
Em entrevista ao GP1, Merlong Solano afirmou que seria muita coincidência a escolha do filho de um tucano para cuidar dos casos do Mensalão.
“Tem mais essa agora.Vou dizer que foi muita coincidência ele fazer essa escolha. O Distrito Federal tem dezenas, aliás, centenas de juízes, e ele escolheu logo o filho de um tucano. Nessa história, o que eu tenho a dizer é que nossos companheiros não foram respeitados. Eles têm direito a regime semi-aberto, mas foi feito um espetáculo. A Globo foi até avisada antes. Botaram um avião e levaram todos para Brasília. Longe do domicílio deles. Eles têm direito de ir trabalhar e voltar à noite para o presídio, mas esse direito foi tirado deles”, criticou o deputado em entrevista ao GP1.
O deputado estadual continuou a fazer críticas sobre uma possível perseguição ao PT no caso Mensalão. “Homem que bate em mulher não poderia mesmo ser imparcial em relação ao PT, que é firme defensor da Lei Maria da Penha”.
Questionado pelo GP1, se a declaração é sobre o ministro Joaquim Barbosa, ele afirmou que: “Sim. Esse é um assunto amplamente divulgado, todo mundo sabe. Isso é um assunto que corre lá no Congresso Nacional e tem até registro da ex-mulher dele contra essa agressão. Então é isso”, confirmou o deputado.
A declaração de Merlong Solano é referente ao caso envolvendo o ministro Joaquim Barbosa que foi acusado em setembro de 1986 por sua ex-mulher de violência doméstica. Ela registrou boletim de ocorrência no qual acusou Barbosa de tê-la espancado. Logo depois, ela disse que o caso foi superado.
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O caso vem causando bastante polêmica entre os petistas, principalmente porque o escolhido do ministro é filho do ex-deputado distrital e membro da executiva do PSDB no Distrito Federal, Raimundo Ribeiro.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Merlong Solano
Merlong Solano criticou a escolha e disse ainda, que enquanto existe uma “caça” ao PT, o caso envolvendo o mensalão do PSDB, continua parado no Supremo Tribunal Federal.
“Comando de caça ao PT ataca de novo: Enquanto o processo do mensalão do PSDB dorme candidamente nas gavetas da justiça (o que os beneficia com a prescrição), acabaram de nomear - entre tantos juízes - um juiz filho de deputado do PSDB para cuidar da execução penal dos condenados do chamado mensalão do PT”, disse.
Desde a prisão dos condenados do Mensalão, os petistas vêm afirmando que o ministro Joaquim Barbosa tem vários amigos tucanos e que o problema no caso, era na verdade contra os petistas.
Imagem: DivulgaçãoMinistro Joaquim Barbosa
Em entrevista ao GP1, Merlong Solano afirmou que seria muita coincidência a escolha do filho de um tucano para cuidar dos casos do Mensalão.
“Tem mais essa agora.Vou dizer que foi muita coincidência ele fazer essa escolha. O Distrito Federal tem dezenas, aliás, centenas de juízes, e ele escolheu logo o filho de um tucano. Nessa história, o que eu tenho a dizer é que nossos companheiros não foram respeitados. Eles têm direito a regime semi-aberto, mas foi feito um espetáculo. A Globo foi até avisada antes. Botaram um avião e levaram todos para Brasília. Longe do domicílio deles. Eles têm direito de ir trabalhar e voltar à noite para o presídio, mas esse direito foi tirado deles”, criticou o deputado em entrevista ao GP1.
O deputado estadual continuou a fazer críticas sobre uma possível perseguição ao PT no caso Mensalão. “Homem que bate em mulher não poderia mesmo ser imparcial em relação ao PT, que é firme defensor da Lei Maria da Penha”.
Questionado pelo GP1, se a declaração é sobre o ministro Joaquim Barbosa, ele afirmou que: “Sim. Esse é um assunto amplamente divulgado, todo mundo sabe. Isso é um assunto que corre lá no Congresso Nacional e tem até registro da ex-mulher dele contra essa agressão. Então é isso”, confirmou o deputado.
A declaração de Merlong Solano é referente ao caso envolvendo o ministro Joaquim Barbosa que foi acusado em setembro de 1986 por sua ex-mulher de violência doméstica. Ela registrou boletim de ocorrência no qual acusou Barbosa de tê-la espancado. Logo depois, ela disse que o caso foi superado.
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