O GP1 conversou com o líder do PT no Senado Federal Wellington Dias a respeito dos apenados do partido envolvidos no caso mensalão. Ele rebateu as críticas sobre a visita feita a José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoíno, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A visita liderada por Wellington, contou também com a presença dos demais senadores do PT.
Dias comentou que no presídio chegou a presenciar os três apenados comendo marmita e lavando os banheiros como os demais presos. Ele ainda revelou que chegou a presenciar Genoíno cuspindo sangue.
“Antes de cargo político sou ser humano. Fui visitar José Genoíno, José Dirceu e o Delúbio Soares. As pessoas precisam de apoio nessas horas, é fácil estar ao lado das pessoas quando elas estão no auge desse País. Eles não têm privilégio dentro da cadeia. Genoíno, Delúbio e Dirceu estavam lavando banheiro, comendo marmita e arrumando cama. Testemunhas viram também o Genoíno escarrando sangue. Nem para eles e nem para ninguém, podemos permitir humilhação, arbitrariedade e ilegalidade. Como não ficar indignado com isso? Qual era o objetivo? Matar? A sentença é de prisão e não de morte”, comentou o senador indignado.
Processo
Wellington Dias voltou a citar o que ele chamou, de irregularidade, sobre o fato de os presos terem ficado em regime fechado e não em semi-aberto. Ele acredita que isso tenha ocorrido devido a uma tentativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de fazer espetáculo com a prisão dos mensaleiros.
“Houve irregularidade na execução da pena por parte do ministro Joaquim Barbosa. Ouve ilegalidade, porque a sentença que ele mesmo assinou, determina que nesse tipo de crime deva ser em sistema semi-aberto. Mas, os apenados foram colocados em regime fechado”, explicou.
“Eles têm direto a opção de cumprir pena no presídio do estado onde tem domicilio. Porém, esse direito foi negado. Foi todo mundo colocado em um avião e mandado para Brasília. Qual objetivo? Gerar espetáculo? Presos que têm doença grave, a lei assegura o direito ao tratamento. José Genoíno acaba de sofrer uma cirurgia no cérebro, em decorrência de um AVC. Ele fez uma segunda cirurgia na aorta, que é um procedimento bastante complexo. Mas, nem isso foi considerado”, lamentou.
Trajetória política dos condenados
O líder do PT no Senado destacou a trajetória política de Genoíno, Delúbio e Dirceu e lembrou que os três são símbolo do País atual já que, no passado, tiveram que enfrentar um regime militar arriscando a própria vida.
“São pessoas cuja história simboliza o que o Brasil é hoje. A geração deles teve que enfrentar um regime militar. Tiveram que arriscar a própria vida para que a gente pudesse ter direito a voto, enfim... a tudo que tem no Brasil de hoje”, destacou.
“Estamos tratando de direitos humanos, no dia que eu tiver medo de defender o que acredito, deixo de ser o Wellington Dias. Espero que Deus não permita mudar meu sentimento e modo de agir com as coisas que eu acredito”, finalizou.
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Dias comentou que no presídio chegou a presenciar os três apenados comendo marmita e lavando os banheiros como os demais presos. Ele ainda revelou que chegou a presenciar Genoíno cuspindo sangue.
Imagem: Germana Chaves / GP1Wellington DIas (PT)
“Antes de cargo político sou ser humano. Fui visitar José Genoíno, José Dirceu e o Delúbio Soares. As pessoas precisam de apoio nessas horas, é fácil estar ao lado das pessoas quando elas estão no auge desse País. Eles não têm privilégio dentro da cadeia. Genoíno, Delúbio e Dirceu estavam lavando banheiro, comendo marmita e arrumando cama. Testemunhas viram também o Genoíno escarrando sangue. Nem para eles e nem para ninguém, podemos permitir humilhação, arbitrariedade e ilegalidade. Como não ficar indignado com isso? Qual era o objetivo? Matar? A sentença é de prisão e não de morte”, comentou o senador indignado.
Processo
Wellington Dias voltou a citar o que ele chamou, de irregularidade, sobre o fato de os presos terem ficado em regime fechado e não em semi-aberto. Ele acredita que isso tenha ocorrido devido a uma tentativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de fazer espetáculo com a prisão dos mensaleiros.
“Houve irregularidade na execução da pena por parte do ministro Joaquim Barbosa. Ouve ilegalidade, porque a sentença que ele mesmo assinou, determina que nesse tipo de crime deva ser em sistema semi-aberto. Mas, os apenados foram colocados em regime fechado”, explicou.
“Eles têm direto a opção de cumprir pena no presídio do estado onde tem domicilio. Porém, esse direito foi negado. Foi todo mundo colocado em um avião e mandado para Brasília. Qual objetivo? Gerar espetáculo? Presos que têm doença grave, a lei assegura o direito ao tratamento. José Genoíno acaba de sofrer uma cirurgia no cérebro, em decorrência de um AVC. Ele fez uma segunda cirurgia na aorta, que é um procedimento bastante complexo. Mas, nem isso foi considerado”, lamentou.
Trajetória política dos condenados
O líder do PT no Senado destacou a trajetória política de Genoíno, Delúbio e Dirceu e lembrou que os três são símbolo do País atual já que, no passado, tiveram que enfrentar um regime militar arriscando a própria vida.
“São pessoas cuja história simboliza o que o Brasil é hoje. A geração deles teve que enfrentar um regime militar. Tiveram que arriscar a própria vida para que a gente pudesse ter direito a voto, enfim... a tudo que tem no Brasil de hoje”, destacou.
“Estamos tratando de direitos humanos, no dia que eu tiver medo de defender o que acredito, deixo de ser o Wellington Dias. Espero que Deus não permita mudar meu sentimento e modo de agir com as coisas que eu acredito”, finalizou.
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