A direção do Portal GP1 recebeu a denúncia, de uma fonte segura, que o site está bloqueado e censurado nos computadores da Secretaria de Segurança Pública do Piauí. A censura começou há mais de uma semana e os policiais e servidores deste Órgão Público não podem mais acessar ao Portal.
Segundo a fonte, a secretaria está instalando novos computadores nas delegacias e esses computadores bloqueiam o acesso ao portal GP1. “Quase todas as delegacias têm acesso à internet. Quando a gente acessa, pega todos os outros portais piauienses, menos o portal GP1. E isso acontece em várias delegacias e institutos do Piauí. Mesmo acessando pelo site de busca Google, aparece a mensagem de erro”, disse a fonte que prefere não se identificar.
Desde o começo do caso Fernanda Lages, o portal GP1 tem trazido matérias exclusivas e trabalhando de maneira imparcial na divulgação de várias denúncias relacionadas à Secretaria de Segurança Pública do Piauí e ao trabalho da polícia civil no caso Fernanda Lages.
O chefe do setor de Informática é perito criminal
Nesta semana o portal GP1 publicou a matéria ‘Perícia no local onde corpo de Fernanda Lages foi encontrado não foi feita por peritos’. Na matéria, a repórter Mírian Gomes faz uma série de denúncias sobre o fato de agentes da polícia civil terem realizados a perícia no local do crime da estudante Fernanda Lages. O GP1 também denunciou que alguns peritos concursados exercem outras funções, como é o caso de José Saulo Soares Varão que é perito criminal, mas trabalha como chefe de informática da secretaria de Segurança Pública.
O portal GP1 entrou em contato com o setor de Informática da Secretaria de Segurança Pública do Piauí e o técnico Paulo Roberto informou que o bloqueio não partiu da secretaria. “Nós não temos acesso ao proxy, quem cuida qual site os servidores das secretarias do estado do Piauí podem acessar ou não é o pessoal da Agência de Tecnologia de Informação do Piauí [ATI]. Eles possuem um filtro, onde escolhem os sites que os servidores não podem acessar, como o youtube ou redes sociais. Eu não acredito em censura porque isso seria errado. Talvez a pessoa tenha tentado acessar e deu algum problema, mas com certeza é algo a ser averiguado e isso não compete à gente e sim ao pessoal da Tecnologia de Informação”, disse o técnico Paulo Roberto.
ATI sobre o caso
A reportagem conversou com um técnico da Agência de Tecnologia da Informação que negou peremptoriamente que a Agência seja responsável pela censura imposta ao GP1. Apenas informou que o responsável pelo setor de Informática da secretaria de Segurança Pública é José Saulo Soares Varão que é perito criminal.
O portal GP1 tentou falar com o Secretário de Segurança do Piauí, Raimundo Leite, o Secretário de Comunicação, Fenelon Rocha, mas não obteve sucesso.
Segundo a fonte, a secretaria está instalando novos computadores nas delegacias e esses computadores bloqueiam o acesso ao portal GP1. “Quase todas as delegacias têm acesso à internet. Quando a gente acessa, pega todos os outros portais piauienses, menos o portal GP1. E isso acontece em várias delegacias e institutos do Piauí. Mesmo acessando pelo site de busca Google, aparece a mensagem de erro”, disse a fonte que prefere não se identificar.
Desde o começo do caso Fernanda Lages, o portal GP1 tem trazido matérias exclusivas e trabalhando de maneira imparcial na divulgação de várias denúncias relacionadas à Secretaria de Segurança Pública do Piauí e ao trabalho da polícia civil no caso Fernanda Lages.
O chefe do setor de Informática é perito criminal
Nesta semana o portal GP1 publicou a matéria ‘Perícia no local onde corpo de Fernanda Lages foi encontrado não foi feita por peritos’. Na matéria, a repórter Mírian Gomes faz uma série de denúncias sobre o fato de agentes da polícia civil terem realizados a perícia no local do crime da estudante Fernanda Lages. O GP1 também denunciou que alguns peritos concursados exercem outras funções, como é o caso de José Saulo Soares Varão que é perito criminal, mas trabalha como chefe de informática da secretaria de Segurança Pública.
Imagem: Foto: José Saraiva / GP1Secretário Raimundo Leite
O outro ladoO portal GP1 entrou em contato com o setor de Informática da Secretaria de Segurança Pública do Piauí e o técnico Paulo Roberto informou que o bloqueio não partiu da secretaria. “Nós não temos acesso ao proxy, quem cuida qual site os servidores das secretarias do estado do Piauí podem acessar ou não é o pessoal da Agência de Tecnologia de Informação do Piauí [ATI]. Eles possuem um filtro, onde escolhem os sites que os servidores não podem acessar, como o youtube ou redes sociais. Eu não acredito em censura porque isso seria errado. Talvez a pessoa tenha tentado acessar e deu algum problema, mas com certeza é algo a ser averiguado e isso não compete à gente e sim ao pessoal da Tecnologia de Informação”, disse o técnico Paulo Roberto.
ATI sobre o caso
A reportagem conversou com um técnico da Agência de Tecnologia da Informação que negou peremptoriamente que a Agência seja responsável pela censura imposta ao GP1. Apenas informou que o responsável pelo setor de Informática da secretaria de Segurança Pública é José Saulo Soares Varão que é perito criminal.
O portal GP1 tentou falar com o Secretário de Segurança do Piauí, Raimundo Leite, o Secretário de Comunicação, Fenelon Rocha, mas não obteve sucesso.
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