A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (31), o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, ele era o alvo dos bandidos que o confundiram com o médico Perseu Ribeiro Almeida, morto junto com outros dois médicos no dia 5 de outubro, em um quiosque na Barra da Tijuca.
A prisão do miliciano foi confirmada pelo secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli. Ele informou que Taillon de Alcântara havia sido condenado a oito anos e quatro meses de reclusão, mas deixou a prisão após cumprir dois anos e três meses da pena.
“Líder de milícia. Foi condenado a 8 anos e 4 meses. Com 2 anos e 3 meses já estava em casa. O médico foi confundido com ele. Parabéns à Polícia Federal. Investigação conduzida com inteligência e planejamento, nenhum tiro, nenhum efeito colateral”, afirmou Cappelli em publicação na rede social X/Twitter.
Taillon é apontado como integrante da milícia que atua em Rio das Pedras, Muzema e outras localidades da zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público, a organização criminosa atua na exploração do transporte alternativo e de outros serviços básicos como gás, água, TV a cabo, bem como na cobrança de “taxas” a comerciantes e moradores daquela região
A principal linha de investigação da Polícia Civil é a de que o médico Perseu Almeida foi confundido por traficantes que queriam matar Taillon.
Relembre o crime
Na madrugada do dia 5 de outubro os médicos Diego Bomfim, Perseu Ribeiro Almeida, Marcos de Andrade Corsato e Daniel Sonnewend Proença estavam em um quiosque na frente de um hotel, quando um carro branco se aproximou e três homens armados de pistola desceram e começaram a atirar. Apenas Daniel Sonnewend Proença sobreviveu.
Diego Bomfim era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).
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