Andressa Martins
Germana Chaves
O governador Wellington Dias (PT) participou na manhã desta terça-feira (12) do primeiro roadshow do projeto de Parceria-Público Privada (PPP) do Porto de Luís Correia. O projeto foi apresentado a empresários pelo governador e a superintendente de Parcerias e Concessões do Estado, Viviane Moura.
Desde 1976, quando iniciaram as obras do porto, o governo do estado já investiu cerca de R$ 500 milhões no Porto de Luís Correia, que fica entre as cidades de Itaqui, no Maranhão e Pecém, no Ceará.
- Foto: Hélio Alef/GP1
Wellington Dias
Para a conclusão da obra seria necessário ainda um investimento de cerca de R$ 258 milhões e segundo o governador, não existem recursos “nem por parte do estado, nem por parte do governo federal”.
“O setor privado avaliou e viu que ali tem um espaço de negócios que possam gerar receitas. Em cima disso, a proposta é que o privado receba os investimentos já feitos e em uma parceria com o setor público ele possa investir e desse investimento tem um plano que vai gerar atividade econômica, que vai gerar receita e dar viabilidade”, afirmou Wellington.
Exportação
O governador Wellington Dias avalia também que embora o Porto de Luís Correia seja “intermediário”, o estado tem um “potencial de exportação muito grande”.
“O Piauí tem um potencial de exportação muito grande. Temos as maiores reservas de mármore, pedra de Castelo, pedra de Piracuruca, frutas, pescados, já tem produção de grãos na região norte, produção de madeira e tem o que a gente importa e o que a gente exporta”, disse.
Turismo
Além da exportação, o governador também avaliou que o Porto de Luís Correia será importante para atrair turismo, tendo em vista a potencialidade do local e por ficar entre os estados do Maranhão e do Ceará.
“É um porto intermediário, de médio porte. Vamos ter um potencial maior na área do turismo. Tem a cidade de São Luís no Maranhão, 600 quilômetros de Luís Correia, mais cerca de 600 quilômetros até Fortaleza. Aí você tem o Delta do Parnaíba e a condição de atracação de embarcações turísticas, um cruzeiro por exemplo não é feito nessa rota por falta de uma alternativa de porto e ainda para pesca. Então um porto de turismo, de pesca e de alguma carga é que vai dar alguma inviabilidade”, defendeu Wellington.
Licitação
Atualmente o Piauí é o único estado do Nordeste a não possuir um porto. Para resolver o problema, o roadshow de apresentação do porto rodará nos próximos dois meses dentro e fora do país em busca de interessados nos terminais. O vencedor da licitação vai terminar a construção do porto e então operar o empreendimento, podendo arrendar os terminais às empresas interessadas.
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