Nas primeiras horas do dia desta quinta-feira (26), o Promotor de Justiça Rômulo Paulo Cordão, atuante em Corrente, no sul do Piauí, conduziu uma operação que resultou na prisão de seis pessoas, dentre elas três advogados.
Segundo o promotor, os advogados presos foram identificados como Gustavo Alfredo do Val Nogueira, Henrique Marcel Mascarenhas Paranaguá e André Rocha de Sousa. Uma mulher identificada como Nalbia da Silva Ferreira também foi presa, ela se passava por advogada.
A operação visa ao cumprimento de ordens de prisão preventiva, temporária, conduções coercitivas e buscas e apreensões contra mentores, operadores e colaboradores de esquema criminoso, que se organizou com o fim de cometer crimes, tais como Associação Criminosa, Crimes contra a Administração Pública, Estelionato, Fraude Processual e Tergiversação.
Policiais de Corrente, Gilbués e Curimatá, além de militares do 10º Batalhão de Polícia Militar, participaram da ação.
A organização criminosa atuava prometendo cancelar empréstimos de aposentados, ingressando com ações no Juizado Especial Cível da Comarca de Corrente, utilizando-se de meios ardis para lesar as vítimas, bem como instituições financeiras. As investigações também apontaram que o grupo criminoso atuava há mais de cinco anos em todo o extremo sul piauiense, contando, inclusive, com a participação de funcionário público do Poder Judiciário.
Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão, quatro conduções coercitivas e 10 dez buscas e apreensão. O Poder Judiciário determinou o bloqueio de bens e contas e quebra de sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos.
Estima-se que, juntos, os criminosos tenham auferido, ilicitamente, mais de R$ 1.000.000,00, somente no ano de 2014. A OAB, inclusive, já investiga, administrativamente, alguns dos advogados envolvidos.
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Segundo o promotor, os advogados presos foram identificados como Gustavo Alfredo do Val Nogueira, Henrique Marcel Mascarenhas Paranaguá e André Rocha de Sousa. Uma mulher identificada como Nalbia da Silva Ferreira também foi presa, ela se passava por advogada.
Imagem: DivulgaçãoPromotor Romulo Paulo Cordão
A operação SERENDIPTA deflagrada por volta das 6 horas em parceria com o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Estado do Piauí foi decorrente de investigações iniciadas há um ano e três meses.Imagem: Divulgação/Ministério PúblicoPolícia durante operação
A operação visa ao cumprimento de ordens de prisão preventiva, temporária, conduções coercitivas e buscas e apreensões contra mentores, operadores e colaboradores de esquema criminoso, que se organizou com o fim de cometer crimes, tais como Associação Criminosa, Crimes contra a Administração Pública, Estelionato, Fraude Processual e Tergiversação.
Imagem: Divulgação/Ministério PúblicoPolícia Civil durante operação
De acordo com o delegado João Rodrigo, a quadrilha utilizava pessoas conhecidas como “coiotes” na abordagem dos idosos, e cada uma destas, recebiam R$ 50 (cinquenta) pelo serviço. Policiais de Corrente, Gilbués e Curimatá, além de militares do 10º Batalhão de Polícia Militar, participaram da ação.
A organização criminosa atuava prometendo cancelar empréstimos de aposentados, ingressando com ações no Juizado Especial Cível da Comarca de Corrente, utilizando-se de meios ardis para lesar as vítimas, bem como instituições financeiras. As investigações também apontaram que o grupo criminoso atuava há mais de cinco anos em todo o extremo sul piauiense, contando, inclusive, com a participação de funcionário público do Poder Judiciário.
Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão, quatro conduções coercitivas e 10 dez buscas e apreensão. O Poder Judiciário determinou o bloqueio de bens e contas e quebra de sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos.
Imagem: Divulgação/ Ministério PúblicoNa casa a polícia apreendeu documentos
Deu-se o nome de SERENDIPTA à operação por conta do fato de na mesma terem surgido fatos novos que, incialmente, não eram objeto de investigação, os quais culminaram na operação Captação, ocorrida em 05 de outubro de 2014, que resultou na apreensão de mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), destinados à compra de votos.Estima-se que, juntos, os criminosos tenham auferido, ilicitamente, mais de R$ 1.000.000,00, somente no ano de 2014. A OAB, inclusive, já investiga, administrativamente, alguns dos advogados envolvidos.
Imagem: Divulgação/Ministério PúblicoA polícia encontrou documentos na casa de um dos advogados presos
Ainda segundo o promotor Rômulo Paulo Cordão, foram apreendidos documentos nas residências e escritórios dos advogados presos. "Estes documentos serão analisados para, a partir daí, o Ministério Público decidir quais providências serão tomadas", declarou. Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
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