Nesta quarta-feira (02), a Polícia Militar do Piauí afirmou ao GP1, através da assessoria, que a suposta conversa entre o comandante do 4° Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Wagner Torres, e um empresário, que circulou no aplicativo WhatsApp na tarde da última terça-feira (1º), será investigada. A teor trata da contratação de policiais para fazer a segurança e escolta de uma loja.
Segundo o major John Feitosa, responsável pela assessoria de comunicação, o diálogo que teria ocorrido por meio do aplicativo causou estranheza à polícia. “Foram colocadas aqui como procedentes o telefone de um comandante de uma unidade do interior do Estado. É de se estranhar que esse tipo de informação tenha sido repassada diretamente à imprensa, porque se vindo de pessoa idônea, ela poderia ter utilizado os meios legais de fazer a denúncia, porque temos um órgão convencional atuante. Eu não tenho nenhuma dúvida que se essa pessoa, com as provas que ela julga ter desse episódio, se as encaminhasse para a Polícia Militar, certamente que a Corregedoria da Polícia Militar iria averiguar assim como averigua todos os fatos que investigam a Polícia Militar”, explicou.
Conforme o major, é importante que a pessoa que divulgou as conversas prove a veracidade da informação. “Se ela [denunciante] tiver altivez de afinar a denúncia, representar com a denúncia, eu não tenho nenhuma dúvida de que a Polícia Militar vai apurar o caso, logicamente, e ao final da investigação, esclarecer à imprensa a procedência ou não desse episódio” ressaltou. O major finalizou a entrevista ressaltando que, se inverídica, essa denúncia atinge diretamente a honra e a dignidade do oficial.
Relembre o caso
Na tarde da última terça-feira (01), prints de uma suposta conversa no aplicativo WhatsApp, do Comandante do 4° Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Wagner Torres e um empresário, circularam por grupos do aplicativo.
Ao GP1, o coronel esclareceu que o perfil da conversa é falso. “Isso aí se trata de um perfil fake, que criaram no WhatsApp forjando um diálogo meu com outra pessoa”. O comandante ressaltou que já havia procurado o setor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado, a fim de identificar e responsabilizar disciplinarmente e perante a Justiça os autores da farsa.
*Com informações do repórter Brunno Suênio
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