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Esposa de médico grávida de seis meses é agredida por policial no município de Jaicós

O acusado é um policial militar, lotado na 3ª Companhia da Polícia Militar, identificado por Carlos Bento.

A nutricionista Carla Marreiros, grávida de seis meses e esposa do médico, Wilton Coutinho, foi brutalmente arrastada dentro da residência de seus pais na noite do último sábado (12) na cidade de Jaicós. O acusado é um policial militar, lotado na 3ª Companhia da Polícia Militar, identificado por Carlos Bento.

O fato aconteceu por volta das 22h de sábado (12), quando Carla se preparava para dormir. Ao ouvir um barulho, ela teria se levantado e se dirigido até a entrada da casa, quando se deparou com quatro policiais militares que tentavam imobilizar seu irmão caçula, Gustavo que aparentava está embriagado.

O professor Rafael Marreiros, pai de Carla, ao ver o policial com uma arma em punho pediu que o mesmo tivesse calma. Como resposta, Rafael Marreiros foi imobilizado pelo dito policial. O mesmo teria caído no chão e levado um “pisão” de coturno no pé esquerdo.

Ao observar toda confusão, Carla Marreiros teria pedido calma ao policial, momento em que teria sido jogada ao chão e arrastada por quase dois metros pelo policial Carlos Bento. A nutricionista ficou com o joelho direito machucado. Logo após este episódio, os policiais conduziram presos e algemados, Gustavo e um amigo que lhe fazia companhia até a Delegacia de polícia de Jaicós.

Carla procurou o Hospital Florisa Silva em Jaicós para fazer exame médico ainda na madrugada deste domingo (13). Segundo o laudo, ela teve, “escoriação leve em joelho direito, acrescendo dores em região lombar e pé direito”.

Como Carla está grávida de seis meses, o médico realizou exame obstétrico e como descreve o resultado: “Feto vivo com batimento cardiofetais 140 bpm”.

Em seguida, a nutricionista foi até a Delegacia de Polícia de Jaicós, onde fez o Boletim de Ocorrência. Durante entrevista, o professor Rafael Marreiros se disse indignado diante da atitude dos policiais.

“Em nenhum momento, nem eu, nem minha esposa e nem Carla, tentamos impedir que eles (policiais), levassem meu filho. Reconhecemos que ele realmente estava embriagado. O que pedimos foi calma, sem violência e que os mesmos baixassem as armas, pois não havia necessidade do uso de armas dentro da nossa casa”, relatou.

Origem do problema

Tudo começou com Gustavo e um amigo que estavam bebendo na vizinha cidade de Massapê. Os mesmos estavam andando em alta velocidade pelas ruas. Fato que foi comunicado à família.

Carla Marreiros havia conversado com um soldado e pedido para que tomasse a chave do carro. Os policiais alegaram que foram desacatados por Gustavo que saiu em alta velocidade com destino a Jaicós, sendo perseguido até a sua casa, onde resultou em toda confusão. Com informações do Portal Saiba Mais.

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