O GP1 entrevistou o Promotor de Justiça, Francisco de Jesus Lima que responde pela promotoria de Defesa da Mulher sobre a castração química para estuprados defendida pela delegada da mulher, Vilma Alves. Francisco de Jesus se mostrou desfavorável ao procedimento.
“Admiro a delegada Vilma que faz um grande trabalho em defesa da mulher, mas falando de castração química eu sou contra. Sou a favor de que se aplique a lei com a tenacidade necessária, investigando, prendendo e punindo o criminoso. Em muitos casos se pensa menos na vítima que é a maior prejudicada, por isso fazemos diferente aqui no juizado, a vítima é prioridade para nós. Contudo não sou favorável a castração química e acho que tem sim que aplicar a lei com vigor aos criminosos’, disse.
Francisco de Jesus revelou também que a maioria das agressões no âmbito doméstico é em decorrência do álcool e das drogas. E reclamou que no Piauí não possui políticas públicas para prestar tratamento terapêutico a mulher. O Promotor reclamou ainda da inércia da tramitação processual, que segundo ele “está sofrendo prescrição em decorrência da grande demora no julgamento, deixando assim em pune os culpados”.
Juizado de Defesa da Mulher
Francisco de Jesus destacou a competência da magistrada Ana Lúcia Terto Madeira que assumiu em abril deste ano o juizado da Promotoria de Defesa da Mulher.
“A doutora Ana Lúcia é realmente sensível a toda essa situação.É uma pessoa altamente organizada e interessada com a causa, inclusive foi com ela que eu fiz a primeira lei de instrução da Lei Maria da Penha. Tanto que se eu estiver em audiência e chegar uma mulher vítima eu saio tranqüilo, porque sei que as coisas vão correr de maneira correta para o desfecho do caso”, finalizou.
“Admiro a delegada Vilma que faz um grande trabalho em defesa da mulher, mas falando de castração química eu sou contra. Sou a favor de que se aplique a lei com a tenacidade necessária, investigando, prendendo e punindo o criminoso. Em muitos casos se pensa menos na vítima que é a maior prejudicada, por isso fazemos diferente aqui no juizado, a vítima é prioridade para nós. Contudo não sou favorável a castração química e acho que tem sim que aplicar a lei com vigor aos criminosos’, disse.
Francisco de Jesus revelou também que a maioria das agressões no âmbito doméstico é em decorrência do álcool e das drogas. E reclamou que no Piauí não possui políticas públicas para prestar tratamento terapêutico a mulher. O Promotor reclamou ainda da inércia da tramitação processual, que segundo ele “está sofrendo prescrição em decorrência da grande demora no julgamento, deixando assim em pune os culpados”.
Juizado de Defesa da Mulher
Francisco de Jesus destacou a competência da magistrada Ana Lúcia Terto Madeira que assumiu em abril deste ano o juizado da Promotoria de Defesa da Mulher.
“A doutora Ana Lúcia é realmente sensível a toda essa situação.É uma pessoa altamente organizada e interessada com a causa, inclusive foi com ela que eu fiz a primeira lei de instrução da Lei Maria da Penha. Tanto que se eu estiver em audiência e chegar uma mulher vítima eu saio tranqüilo, porque sei que as coisas vão correr de maneira correta para o desfecho do caso”, finalizou.
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