Carolina Matta
Rodrigo Mendes
A família de João Lucas Campelo, estudante que foi baleado pela ex-namorada L.M.G.L. no Colégio CPI, em Teresina, no dia 4 de dezembro de 2024, atualizou o estado de saúde do jovem. Ao GP1, Carlos Magno, irmão do aluno, afirmou que ele ainda está com a bala alojada na coluna cervical e que apresenta uma lenta recuperação.
Segundo ele, João Lucas ainda não consegue caminhar, mas já apresenta certa sensibilidade nos pés e nas mãos. Além disso, o estudante está com traqueostomia, o que o impossibilita de se comunicar no momento.
“A recuperação do João vai ser bem lenta, dia por dia. A bala ainda se encontra alojada na cervical dele, porém ele já tem alguma certa sensibilidade nos pés e nas mãos. Ele não está andando nem caminhando, mas já sente uma sensibilidade, consegue mexer o pé, os dedos. Ele também não consegue falar porque ele está respirando por aparelhos”, disse Carlos Magno ao GP1.
O irmão do estudante também informou que ele já tinha saído da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas teve que retornar à UTI devido à uma complicação nos rins. “Ele tinha saído da UTI, já estava quase recebendo alta para ir para casa, mas teve uma complicação, umas pedras que apareceram nos rins dele. Daí ele teve que retornar para a UTI”, acrescentou.
Segundo a mãe de João Lucas, Cleytiana Campelo, o jovem fará um procedimento médico em breve para retirar as pedras nos rins. “João ainda segue na UTI, mas a gente crê que logo ele vai estar em casa. Estamos esperando o boletim médico para ver qual vai ser a estratégia que os médicos vão usar”, declarou.
Entenda o caso
João Lucas Campelo, de 16 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na manhã do dia 4 de dezembro de 2024 dentro do Colégio CPI, no Centro de Teresina. A acusada é sua ex-namorada, L. M. G. L., de 17 anos, que não aceitou o fim do relacionamento, levou a arma do pai para escola e efetuou um tiro na boca do estudante.
A adolescente foi contida por funcionários da escola nas proximidades do 25º Batalhão de Caçadores e foi encaminhada a Central de Flagrantes e posteriormente a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde está apreendida.
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