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Teresina - Piauí

Acusado de aplicar R$ 1 milhão em golpes contra empresas é preso em Teresina

Ele integrava uma quadrilha responsável por confeccionar cartões bancários falsos para realizar os golpes

Um homem identificado como Gustavo da Cruz Lima foi preso na manhã desta quarta-feira (05), no bairro Monte Castelo, na zona sul da capital, em uma operação da Polícia Civil do Piauí, através da 1ª Delegacia Seccional. Ele é acusado de integrar uma associação criminosa envolvida em vários estelionatos ocorridos em Teresina. Os golpes somam o valor de R$ 1 milhão. A operação contou com o apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP).

De acordo com o delegado Sérgio Alencar, a quadrilha à qual Gustavo pertence confeccionava cartões bancários falsos e realizava compras fraudulentas em empresas de produtos hospitalares na capital.


Foto: ReproduçãoEstelionatário Gustavo da Cruz Lima
Gustavo da Cruz Lima

“O Gustavo integra uma organização criminosa responsável pela prática de vários estelionatos aqui no centro de Teresina. O modus operandi do grupo consiste em confeccionar cartões bancários falsos e com eles efetuar compras fraudulentas. Nós temos várias vítimas aqui no centro de Teresina somando o prejuízo de mais de 1 milhão de reais”, disse o delegado.

Como agiam

Segundo o delegado, os criminosos realizavam as compras por telefone, solicitavam o link de pagamento. Quando a empresa enviava os links, eles realizavam os pagamentos com os cartões falsos e, logo após, ligavam para as empresas de cartões de crédito, contestando as compras. Com isso, os valores eram bloqueados e não eram repassados para as empresas vítimas do golpe.

“Eles fazem a compra por telefone, solicitam um link de pagamento, a empresa envia o link, eles pagam com aqueles cartões falsos, depois ligam para a empresa de cartão de crédito, contestando aquelas compras. Então, automaticamente, quando a pessoa liga para a empresa e contesta, automaticamente aqueles valores são bloqueados e não são repassados para as empresas que venderam. Quem fica no prejuízo é a empresa que vendeu”, detalhou o delegado.

O delegado informou ainda que Gustavo da Cruz tinha a função de alugar casas para aguardar o recebimento desses produtos, que eram pegos por motoristas de aplicativos enviados por integrantes da organização criminosa às empresas. A investigação agora busca prender os receptadores dos produtos frutos do golpe.

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