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Parnaíba - Piauí

Polícia prende padrasto acusado de envenenar família em Parnaíba

Acusado do crime também foi internado no dia 1º de janeiro, mas recebeu alta dias depois.

Um homem identificado como Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso nesta quarta-feira (08) pela Polícia Civil como principal suspeito de envenenar a família que perdeu quatro pessoas em Parnaíba, no Litoral do Piauí. O acusado é padrasto de Francisca Maria Silva, que morreu na terça-feira (07) e era mãe de João Miguel Silva e Ulisses Gabriel Silva, de 7 e 8 anos, que morreram no final de 2024, também envenenados.

A prisão foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública. A Polícia Civil do Piauí ainda não divulgou qual seria a motivação do crime. Francisco de Assis também foi internado com suspeita de envenenamento no dia 1º de janeiro, mas recebeu alta. O caso está sob investigação do delegado Abimael Silva, da Delegacia de Combate ao Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba (DHTL).


Foto: Google MapsCentral de Flagrantes de Parnaíba
Central de Flagrantes de Parnaíba

Quarta morte confirmada

Morreu na madrugada da terça-feira (07), por volta de 3h07, em Parnaíba, a quarta vítima do envenenamento de uma família em Parnaíba. Francisca Maria Silva estava internada na unidade de saúde desde 1º de janeiro, quando ela e outros membros da família apresentaram sintomas de envenenamento. A informação foi confirmada pela diretoria do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA).

Além dela, um adolescente de 18 anos, um bebê de 1 ano e uma criança de três anos morreram após consumirem alimentos contaminados.

Até o momento, das nove pessoas que ingeriram o alimento contaminado, quatro receberam alta. Uma criança de 4 anos continua internada na UTI pediátrica do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O estado de saúde dela é considerado grave, mas com estabilidade nas últimas 24 horas.

Pesticida encontrado na comida

Um laudo pericial feito pela Polícia Científica do Piauí apontou para a presença do pesticida terbufós, da classe dos organofosforados, no arroz ingerido pela família. Os resultados da análise feita pelo Instituto de Medicina Legal foram divulgados na segunda-feira (06).

Com o resultado, a suspeita de que os peixes doados para as vítimas estavam envenenados foi descartada pelas autoridades.

Entenda o caso

Na tarde do dia 1 de janeiro, um bebê de um ano e um jovem de 18 anos morreram no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), após apresentarem sinais de envenenamento. Outros parentes das vítimas também passaram mal e precisaram ser internados.

Na segunda-feira (06), uma criança de três anos que estava internada no HUT também faleceu em decorrência do envenenamento. Ela estava internada desde 3 de janeiro, quando foi transferida do hospital em Parnaíba, no Litoral, para a capital piauiense

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