Rauena Pinheiro
Protetores de animais e Organizações Não Governamentais (ONG's) de Teresina se reuniram para criar um abaixo-assinado contra a volta da médica veterinária Oriana Bezerra para a gerência do Centro de Controle de Zoonoses. No momento, o documento já conta com mais de mil assinaturas.
Os defensores da causa animal alegam que na antiga gestão da doutora não havia diálogo entre o órgão e os protetores e ONG’s. Eles ainda relatam que em determinados momentos eram impedidos de fazer doações para os bichos que estavam abrigados no Centro de Controle de Zoonoses.
Raissa Rocha, conhecida como Raissa Protetora, afirmou que os próprios agentes do Zoonoses estão pedindo para que ela não retorne ao controle do CCZ. “Eu fui solicitada pelos próprios agentes do Zoonozes, me pedindo ajuda. Eles não a querem lá e sabem que a proteção também não quer”, disse.
“Não é só um pedido da proteção, os que viveram a era Oriana também não a querem por lá”, completou.
A protetora ainda informou que escreveu uma carta aberta sobre o assunto e enviou para o vice-prefeito, Jeová Alencar (Republicanos). Através do Instagram, os defensores da causa compartilharam o abaixo-assinado.
“Exigimos que o prefeito de Teresina e as autoridades competentes reconsiderem imediatamente essa nomeação e optem por um profissional comprometido com as demandas da sociedade e as exigências modernas de gestão pública. Essa decisão deve priorizar a vida e o bem-estar animal e a saúde pública, em detrimento de práticas ultrapassadas e ineficazes”, diz trecho da carta que circula nas redes sociais.
Um dos pontos apontados pelos protetores é de que Oriana era adepta ao recolhimento de animais de rua através da “carrocinha”, o que para eles é uma política ruim e ultrapassada, que já foi substituída em diversas cidades por programas de castração e adoção.
Eles ainda pedem que a administração do Centro de Zoonoses seja conduzida por um profissional com histórico comprovado de respeito à causa animal e à legislação vigente; capacidade de implementação de políticas éticas, como programas de castração e controle populacional; e outros quesitos que sejam benéficos para os animais.
Confira o link do abaixo-assinado aqui.
Outro lado
O GP1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Teresina em busca de um posicionamento, no entanto, não houve resposta até a publicação da reportagem.
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