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Teresina - Piauí

Ministério Público denuncia advogado George Moreira Tajra por tentativa de homicídio contra policial

A denúncia foi feita pelo promotor Regis de Moraes Marinho, que pediu a manutenção da prisão do acusado.

O Ministério Público do Estado do Piauí ofereceu denúncia contra o advogado George Moreira Tajra Melo por tentativa de homicídio duplamente qualificado contra o policial civil Jorge Antonio Pereira Lopes de Araújo Filho. O crime ocorreu em 14 de dezembro de 2024, por volta das 21h, no Condomínio Noblesse Erla Rocha, em Teresina.

O fato teve início com uma discussão entre o advogado e sua companheira, por volta das 17h. A situação escalou rapidamente, levando a agressões psicológicas e danos patrimoniais no apartamento. Familiares da namorada foram chamados ao local para ajudar e o denunciado chegou a colidir propositalmente o carro dela contra o veículo de um familiar na garagem do condomínio.


Foto: ReproduçãoAdvogado George Moreira Tajra Melo
Advogado George Moreira Tajra Melo

O síndico Lucas Alexandre Lima foi acionado e pediu ajuda ao policial civil Jorge Antônio Pereira, que estava no condomínio. Quando o policial tentou acalmar a situação, segundo a denúncia, o advogado aproveitou um momento de distração e desferiu dois golpes de faca na região cervical da vítima, que sobreviveu graças à fuga rápida e atendimento médico de urgência.

A denúncia caracteriza o crime como tentativa de homicídio duplamente qualificado, com as qualificadoras de recurso que dificultou a defesa da vítima e crime contra agente de segurança pública no exercício da função. Agrava-se pelo fato de ter sido cometido de surpresa, quando a vítima estava desarmada e tentando pacificar a situação.

O policial civil sofreu ferimentos graves, incluindo lesão na veia jugular interna, externa e nervo vago, levando a um quadro de choque hemorrágico de terceiro grau. O denunciado fugiu do local, sendo preso em flagrante na madrugada do dia seguinte após perseguição policial.

Manutenção da prisão preventiva

O Ministério Público, através do promotor Regis de Moraes Marinho, requereu a manutenção da prisão preventiva do acusado e seu julgamento pelo Tribunal Popular do Júri. Além disso, foi solicitada a fixação de R$ 50.000,00 como valor mínimo para reparação à vítima.

A denúncia, protocolada no dia 15 de janeiro, destaca a gravidade do crime e o risco que o acusado representa para a ordem pública.

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