Os criminosos que sequestraram a gerente de um posto de combustíveis na zona sudeste de Teresina, na manhã desta terça-feira (12), monitoravam a rotina da vítima há aproximadamente três meses. A informação foi repassada ao GP1 pela Polícia Civil do Piauí.
O GP1 conversou com o delegado Laércio Evangelista, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), que falou da forma com a qual o crime foi executado. O sequestro aconteceu na modalidade “sapatinho”, quando bandidos sequestram funcionários de instituições financeiras ou outros estabelecimentos, a fim de roubar o dinheiro dos cofres sem violência física.
“Há muito tempo que não se ouvia falar dessa modalidade de crime aqui em nossa cidade, a modalidade sapatinho. Já temos suspeitos e vamos tentar identificar e localizá-los”, afirmou Laércio Evangelista.
O delegado explicou que, nessa modalidade de sequestro, geralmente os criminosos não agridem fisicamente os reféns, agindo somente com violência psicológica. “Nessa modalidade, geralmente, eles agem sem violência, mantendo os familiares em reféns e aterrorizando a vítima para que ela seja obrigada a abrir o cofre”, explicou.
O crime
Os sequestradores renderam a gerente por volta das 7h na porta da casa da vítima, situada no bairro Dirceu, quando ela saía para trabalhar. “Alguns indivíduos teriam abordado a gerente no momento em que ela saía da sua residência, próximo à Avenida das Hortas, no Dirceu, e teriam feito refém o esposo e o filho dela, menor de idade”, informou o delegado Laércio Evangelista.
Ainda conforme o delegado, quatro bandidos participaram da ação criminosa. Dois deles ficaram na residência, mantendo a família em cárcere privado, enquanto os outros dois sequestraram a gerente, no carro dela, e a levaram até o posto de combustíveis, situado na Avenida Presidente Kennedy, zona leste de Teresina. Lá, os criminosos a obrigaram a abrir o cofre e subtraíram todo o dinheiro disponível.
Os sequestradores fugiram no carro da gerente, um Chevrolet Classic de placa PIP-4581, deixando a vítima para trás. Equipes do DRACO e da Polícia Militar do Piauí realizam diligências a fim de localizar e prender os bandidos.
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