Germana Chaves
A ouvidora geral da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), ex-deputada estadual Teresa Britto, afirmou que o vice-presidente do PV, o dentista César Gustavo, foi assediado politicamente pelo pré-candidato à Prefeitura de Teresina, deputado estadual Fábio Novo (PT), e que ele não aderiu ao nome do petista, como circulou na imprensa nas últimas horas. A repercussão ocorreu depois que o petista e César, que é dentista de Fábio, pousaram para foto após uma conversa no escritório de Novo, nessa segunda-feira (26).
Teresa Britto, que também é pré-candidata ao Palácio da Cidade pelo Partido Verde, explicou que César ficou surpreso com a repercussão e reafirmou que não firmou entendimento para apoiar o deputado estadual no próximo ano. Ainda conforme a ouvidora da Alepi, Fábio procurava o dentista para mediar um debate com ela.
“Ele [Cesar Gustavo] está chocado com a repercussão, ele disse que o Fábio vivia atrás dele para mediar uma conversa comigo, e como ele é dentista do Fábio fez essa gentileza de falar com ele, mas nem tocou em assunto de adesão. O que houve foi assédio. Disse que nunca imaginou que uma visita desse tanta confusão. Inclusive temos três vice-presidentes. E o Gustavo nunca foi candidato, é um amigo meu desde seus 16 anos”, disse a ex-deputada.
Tenho identidade
A ex-deputada estadual falou ainda que tem serviço prestado em todo o Piauí, sobretudo, em Teresina, onde ela exerceu o cargo de vereadora por quatro mandatos consecutivos, além de ter sido eleita deputada estadual.
“Teresa Britto tem identidade política e serviço prestado no Piauí. Eu sou respeitada nacionalmente, porque tenho minhas posições e tenho convicções. Quero fazer uma Teresina melhor. Não é porque não tenho padrinho político que vou ter medo. O PV não vai a reboque. Ele não conhece Teresina, não sabe dos grotões de nossa cidade, não conhece a favela como eu conheço. Eu não sou pré-candidata do grupo do PV, da sociedade e das lideranças que acreditam em nosso trabalho”, desabafou a ex-deputada estadual.
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