Thais Guimarães
O juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, negou pedido de revogação da prisão preventiva de Halysson Rodrigo Pereira do Nascimento, acusado de tentativa de homicídio contra Emilly Gabrielle Machado de Macedo, de 5 anos, e Francimara Leôncio Carvalho, de 28, crime ocorrido no dia 30 de junho, em uma escola no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina. A decisão pela manutenção da prisão foi proferida nessa quarta-feira (26).
Foi analisado pedido apresentado pela defesa de Halysson Pereira, que alegou, em síntese, que o acusado possuía bons antecedentes e endereço fixo. O advogado pediu, como alternativa à prisão, a imposição de medidas cautelares.
Citado no processo, o Ministério Público, por meio do promotor Benigno Filho, manifestou parecer favorável à revogação da prisão de Halysson Pereira, mediante aplicação de medidas cautelares, incluindo o monitoramento por tornozeleira eletrônica.
Analisando o pedido, o juiz Valdemir Ferreira Santos teve entendimento diferente do Ministério Público, e concluiu que a manutenção da prisão do acusado se fazia necessária, considerando a gravidade do delito a ele imputado.
“Por todo o exposto, indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva formulado em favor de Halysson Rodrigo Pereira do Nascimento, em razão da gravidade concreta evidenciada no modus operandi e da fundamentada necessidade de manutenção da custódia cautelar para garantia da ordem pública”, decidiu o magistrado.
Determinações
O juiz da Central de Inquéritos também determinou a intimação da autoridade policial responsável pelas investigações, para que, no prazo legal de dez dias, responda às diligências requeridas pelo Ministério Público.
Relembre o caso
Segundo informações de testemunhas, Halysson Pereira do Nascimento chegou na escola situada no bairro Mocambinho, onde acontecia uma festa junina, e efetuou disparos de arma de fogo para atingir um desafeto, no entanto, os tiros acabaram acertando Emilly Gabrielle e Francimara Leôncio Carvalho. Ele foi preso em flagrante pouco tempo após se evadir do local do crime. No dia 1º de julho o juiz Roberth Rogério Marinho Arouche decretou a prisão preventiva do acusado.
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