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Barras - Piauí

Juiz manda acusada de matar servidor em Barras para o banco dos réus

A decisão do juiz Jorge Cley Martins Vieira, da 1ª Vara de Barras, foi dada no dia 19 de junho.

O juiz Jorge Cley Martins Vieira, da 1ª Vara da Comarca de Barras, recebeu denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí contra Raquele Rabelo de Sousa dos Santos acusada de matar o servidor da Prefeitura de Barras, Ismael da Silveira Gadelha Oliveira, no dia 27 de maio deste ano.

A decisão foi dada no dia 19 de junho deste ano. Com o recebimento da denúncia, Raquele Rabelo será julgada pelo crime de homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de recurso que dificulte a defesa da vítima) e tráfico de drogas.


Foto: Divulgação/PC-PIAcusados de matar o servidor
Acusados de matar o servidor

O magistrado ressaltou na decisão que ficou verificada que a peça delatória atende aos requisitos do artigo 41 do CPP, "eis que contém a exposição de fato que em tese constitui crime, realçando-lhe as circunstâncias, notadamente quanto ao sujeito ativo, sua suposta conduta, o bem jurídico penalmente protegido e pretensamente afetado, o tempo e o lugar do fato, trazendo, ainda, a qualificação da denunciada, a classificação do crime que lhe é imputada e o rol de testemunhas".

O crime

O servidor público Ismael da Silveira Gadelha Oliveira, funcionário da Prefeitura de Barras, foi assassinado a tiros no final da noite de 27 de maio, no centro do referido município.

Foto: Reprodução/FacebookIsmael Gadelha
Ismael Gadelha

O GP1 conversou com o capitão Batista, comandante da PM em Barras, que informou detalhes do crime, que ocorreu por volta das 22h40. Segundo o oficial, Ismael Gadelha estava em um carro e se preparava para entrar em uma garagem, quando foi abordado por um homem e uma mulher, que chegaram em uma motocicleta.

Prisão e apreensão

Raquele Rabelo de Sousa dos Santos foi presa e o companheiro dela, de iniciais K.R.R., foi apreendido, no dia 28 de maio, por envolvimento no crime. Eles foram capturados na casa onde moravam, localizada no bairro Residencial Barras II.

Para os policiais, o menor confessou o crime. “Ele confessou que foi ele, mas andavam os dois juntos. Primeiro pegamos ela que disse onde estava o comparsa. Chegando lá foi que ele estava lá, pegamos a arma e as drogas”, disse o capitão Batista, comandante da 2ª CIA do 25º BPM de Barras.

Com o casal a polícia encontrou uma grande quantidade de drogas, dinheiro em notas e em moedas, e a arma utilizada no crime.

Briga de trânsito

O delegado Pablo Gustavo, da Delegacia de Polícia Civil de Barras, revelou que a morte do servidor público Ismael da Silveira pode ter sido motivada por uma briga de trânsito.

Segundo o delegado, os dois acusados de cometer o crime, uma mulher e um adolescente, estavam em uma motocicleta e se envolveram em uma discussão de trânsito com o servidor público, que estava em um carro, momentos antes do crime. Logo depois da confusão, Ismael Gadelha foi perseguido pelo casal e assassinado ao chegar em casa para guardar o veículo.

“A vítima e os autores se envolveram em uma discussão de transito. A vítima estava no carro e os autores em uma moto. Ele foi perseguido e executado dentro do carro. Com o trabalho integrado da polícia, a mulher foi identificada, abordada e nos levou até a residência do possível executor. Ao chegar na casa foi realizado o cerco, ele foi capturado e dentro da casa encontramos armas de fogo, drogas e grande quantia em dinheiro”, revelou o delegado.

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