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Teresina - Piauí

UFPI autoriza ensino remoto por conta da greve dos ônibus em Teresina

Os motoristas e cobradores de ônibus da Capital entraram em greve na última segunda-feira, dia 13.

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) autorizou, nesta quarta-feira (15), o retorno do ensino remoto para os cursos da graduação no Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, por conta da greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo, deflagrada na última segunda (13).

Segundo a resolução, cabe às coordenadorias e corpo docente dos cursos decidir se ofertam ou não as aulas de maneira remota, como ocorreu durante a pandemia da covid-19. A justificativa da UFPI é que a maioria dos alunos e servidores do campus não estão conseguindo chegar a universidade por conta da crise no transporte público.


Foto: Lucas Dias/GP1UFPI
UFPI

“As atividades acadêmicas de finalização do período letivo 2022.2 (dos cursos presenciais de Teresina) poderão ocorrer por meio do uso de tecnologias digitais, em caráter extraordinário, conforme decisão do corpo docente, considerando as especificidades dos componentes curriculares administrados nos cursos de graduação presenciais da UFPI”, diz a decisão.

A universidade informou que faltam somente 18 dias para a conclusão do atual período letivo (2022.2), que tem término previsto para 3 de março.

Greve dos motoristas e cobradores chega ao 2º dia

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina entrou no segundo dia consecutivo nesta terça-feira (14), aumentando o impasse entre o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado (Sintetro) e o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut).

Foto: Lucas Dias/GP1Ônibus parados
Ônibus parados

De acordo com o Sintetro, que representa a categoria dos trabalhadores do transporte público, uma das reivindicações trata-se da assinatura da convenção coletiva, que ainda não ocorreu. Os motoristas e cobradores também não aceitaram a proposta do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), apresentada em audiência realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na última sexta-feira (10), quando foi proposto um reajuste de 6% nos salários, 20% no auxílio alimentação e 33% no auxílio saúde.

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