Investigadores, escrivães e delegados do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Piauí, realizaram um curso de capacitação sobre técnicas aplicadas à produção de relatórios de missão na investigação de seguimento, ministrado pelo policial civil, Gil Anderson, conforme a Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil.
De acordo com o diretor do DHPP, delegado Barêtta, o curso envolveu todo corpo de policiais do departamento, com a finalidade de uniformizar a metodologia na investigação criminal.
“Esse relatório é bastante importante, pois nele vão constar a coleta e a análise de elementos de informações que subsidiarão todo o lastro probatório da investigação de campo. Esse curso, ministrado pelo policial Gil Anderson, que é Mestre em Sociologia, está adequado a nova roupagem da Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil e contribui para o completo esclarecimento e elucidação do crime de homicídio, seguindo um padrão de uniformização”, destacou Barêtta.
O curso foi ministrado no próprio DHPP, reunindo conteúdo da investigação criminal, que envolve os passos inicias da investigação de seguimento. “Com a ocorrência, eu dou o despacho para o delegado, que designa o investigador para ir a campo, a partir de uma ordem de missão. Então, além da coleta e análise dos elementos de informações da cena do crime, o curso abrange também todo o aspecto metodológico da investigação criminal de seguimento, destacando o senso comum e científico da investigação”, ampliou Barêtta.
O diretor do DHPP afirmou que vai levar a proposta do curso à Delegacia Geral, a fim de que o conteúdo seja expandido para os demais policiais.
“Estou oficiando ao delegado geral, que é o nosso chefe da Polícia Civil, e também à diretora da Academia de Polícia, para que esse curso possa ser ministrado para todos os policiais civis, inclusive, do interior do Estado. “É muito importante que esse curso chegue a todos os policiais civis do Piauí, para que a gente possa subsidiar uma investigação criminal qualificada, principalmente, no homicídio, pois uma das preocupações do secretário de Segurança, Chico Lucas, é que a gente procure uniformizar a investigação criminal de homicídio”, finalizou.
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