O pai de Nivaldo Pereira Freitas, 49 anos, executado a tiros na tarde dessa quinta-feira (26), no bairro Água Mineral, relatou ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) que seu filho pode ter sido morto em virtude de um estupro que ele teria cometido.
Em entrevista ao GP1 na manhã desta sexta-feira (27), o delegado Genival Vilela, responsável pelo caso, explicou como aconteceu o crime. “A equipe de plantão esteve no local e informou que apareceram dois indivíduos na oficina de bicicletas da vítima, que alegaram que queriam comprar uma bicicleta e quando a vítima apareceu surgiram mais dois indivíduos. Os quatro pegaram ele, colocaram uma corda no pescoço, levaram até as imediações e efetuaram vários disparos de arma de fogo. Segundo consta no relatório, ele foi agredido logo que foi pego pelos indivíduos e depois disso ele foi levado para via pública e executado”, informou o delegado.
Conforme o delegado Vilela, nenhuma hipótese sobre a motivação do crime deve ser descartada nas investigações. “Antes de levarem ele para fora do imóvel um deles teria dito que ele teria estuprado uma criança. É algo que a equipe de investigação ainda está apurando. Ele já tinha cumprido cadeia por homicídio e teria envolvimento com um estupro há 5 anos. É algo que vamos consultar com calma. No início da investigação nós não descartamos nenhuma hipótese, pode ser que a motivação seja essa, mas pode ser também alguém desviando o foco da investigação, por isso, não estamos excluindo e nem dizendo que a motivação foi essa nesse momento", ressaltou Genival Vilela.
Entenda o caso
Um mecânico identificado como Nivaldo Pereira Freitas, 49 anos, foi assassinado a tiros na tarde dessa quinta-feira (26) no bairro Água Mineral, na zona norte de Teresina. Ele foi espancado da porta de casa e depois foi alvejado com vários disparos de arma de fogo.
De acordo com informações do cabo Rafael, do 9º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, Nivaldo Pereira estava em casa quando quatro pessoas chegaram em um carro e o chamaram para fora da residência. Quando ele se aproximou, os homens começaram a espancá-lo e o levaram para a rua, onde efetuaram os disparos.
“Essas pessoas chegaram pedindo informações e nesse primeiro contato trouxeram ele para fora da casa e começaram a espancá-lo, depois disso, amararam, trouxeram para cá e uma pessoa efetuou os disparos”, afirmou. Nenhum suspeito de cometer o assassinato foi identificado até o momento.
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