Foi marcado para o dia 24 de março deste ano, às 8h30, o Júri Popular do ex-vereador de Teresina, Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido como Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto.
O julgamento, que já havia sido adiado duas vezes, será realizado na 1ª Vara do Tribunal do Júri, no auditório do Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto. A sessão será presidida pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto.
O advogado Lúcio Tadeu Ribeiro dos Santos, constituído pelo ex-vereador Djalma Filho, pediu o adiamento pelo prazo de 180 dias para que pudesse estudar o processo, já que a nova defesa foi constituída depois do primeiro julgamento marcado para o dia 25 de outubro de 2021 e que foi adiado por falta de advogado de defesa.
Entenda o caso
De acordo com a acusação do Ministério Público, baseada em inquérito policial proveniente do 2º Distrito Policial, Donizetti Adalto foi morto numa emboscada, impossibilitando a sua defesa, onde foram desferidos vários tiros a queima roupa e, ainda agonizando, foi torturado, o que lhe causou traumatismo nas unidades dentárias.
O ex-vereador foi pronunciado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, meio cruel e a emboscada. O crime é considerado hediondo.
Decisão proferida no dia 14 de setembro do ano passado frisou que o processo estava pronto para julgamento diante do conjunto probatório presente nos autos, “razão pela qual não há que se falar em violação ao princípio da ampla defesa”.
Para o magistrado, foram empreendidas todas as diligências necessárias no sentido de localizar exames periciais e demais laudos solicitados pela defesa de Djalma Filho e deixou consignado que seriam juntados aos autos, os documentos que pudessem ser encontrados, tendo em vista se tratar de processo bastante antigo.
Caso seja condenado, o ex-vereador Djalma Filho poderá pegar até 30 anos de cadeia.
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