O ex-vereador de Teresina, Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido como “Djalma Filho”, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, constituiu novo advogado para promover sua defesa perante o Tribunal Popular do Júri, no julgamento remarcado para a próxima sexta-feira (29).
Inicialmente designada para o dia 25 deste mês, a sessão de julgamento foi adiada pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Popular do Júri, por ausência de advogado de defesa do ex-vereador, uma vez que houve renúncia dos que haviam sido constituídos.
O advogado criminalista Lúcio Tadeu Ribeiro dos Santos e sua equipe foram habilitados através de petição juntada ontem (25) aos autos. A tendência é que seja solicitado novo adiamento para que a defesa possa estudar o processo.
Acusação
Segundo a acusação do Ministério Público, baseada em inquérito policial proveniente do 2º Distrito Policial, o jornalista foi morto em uma emboscada, no dia 19 de setembro de 1998, quando foram desferidos vários tiros à queima roupa contra Donizetti que, ainda agonizando, foi torturado, o que lhe causou traumatismo nas unidades dentárias.
O ex-vereador Djalma Filho foi pronunciado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, meio cruel e a emboscada. O crime é considerado hediondo.
Caso seja condenado pelo Tribunal Popular do Júri, o ex-vereador Djalma Filho poderá pegar até 30 anos de cadeia.
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