Os professores da rede municipal de ensino de Teresina vão se reunir nesta terça-feira (15), na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm) para decidir de darão continuidade ou não na greve que foi deflagrada pela categoria no dia 7 de fevereiro. A categoria cobra o reajuste de 33,23% no piso salarial, além do rateio de 70% do Fundeb ao magistério.
Em entrevista ao GP1, o presidente do Sindserm, Sinésio Soares, contou que se a Prefeitura de Teresina não pagar o que é de direito da categoria a greve deverá ser mantida. "Vai ser votada amanhã, se eles não voltarem atrás dessa ilegalidade eu acho que será mantida, pois, não aceitaremos isso”, falou o presidente.
O presidente contou ainda que teve acesso a proposta do aumento salarial feito pela Prefeitura de Teresina e apresentada a Câmara de Vereadores. "Sim nós estávamos acampados lá e estávamos esperando que fosse apresentado o projeto, mas não sabemos por que demorou tanto. Foi preciso fazer uma greve para ter um documento, estamos fazendo o estudo desse documento agora”, contou Sinésio Soares.
Proposta da Prefeitura de Teresina
O secretário de Educação de Teresina, Nouga Cardoso, foi até a Câmara Municipal na manhã desta segunda-feira (14) discutir a proposta para o reajuste salarial dos professores municipais enviada pela prefeitura na última sexta-feira (11).
Nouga explicou que a proposta apresentada não é linear e que a porcentagem do reajuste depende das classes e níveis. “Para algumas classes o prefeito Dr. Pessoa está propondo aumento de até 40%, bem acima do que estabelece a lei do piso. Por exemplo, para o professor que ingressa com licenciatura plena está sendo aplicado aumento salarial de 25%, para o professor da classe C nível 4 está sendo aplicado 20%, para o nível 3 o aumento é de 15% e para os demais professores é de 13,7%. É um aumento diferenciado na carreira, o prefeito e vice buscaram de alguma forma valorizar mais quem está recebendo menos, não é uma proposta linear”, relatou.
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