A greve dos motoristas e cobradores do transporte público de Teresina completou uma semana nesta quinta-feira, dia 4 de novembro. De acordo com a Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans), 140 ônibus devem circular nos horários de pico e 60 em outros horários.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), Ajuri Dias, afirmou ao GP1 que até esta quarta-feira (03) a categoria não foi procurada para uma tentativa de negociação ou acordo por parte do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut).
![Movimentação durante greve dos ônibus em Teresina](/media/image_bank/2021/10/movimentacao-durante-greve-dos-onibus-em-teresina.jpeg.1200x0_q95_crop.webp)
Convenção coletiva
Os trabalhadores estão reivindicando a assinatura da convenção coletiva de trabalho por parte dos empresários responsáveis pelo transporte público. Segundo o presidente do Sindicato, os funcionários estão há dois anos sem convenção coletiva.
“Realizamos assembleia e a categoria aprovou a greve por tempo indeterminado. A pauta principal é a questão da assinatura da convenção coletiva. Assinando a convenção coletiva, a gente regulamenta a nossa jornada de trabalho, nosso salário, os benefícios, tudo é regulamentado. Nós estamos com dois anos sem convenção, não aguentamos mais”, disse Ajuri Dias.
Frota mínima de 70% nos horários de pico
A Strans prevê a circulação de uma frota de 140 ônibus nos horários de pico e 60 em outros horários, conforme ordem judicial que determina que o Sintetro não impeça a circulação da frota mínima de 70% nos horários de pico e 30% nos horários entre os picos.
De acordo com a decisão, o horário de pico é aquele compreendido no intervalo entre 6h e 9h da manhã, de segunda a sexta-feira, e das 5h da tarde até as 8h da noite. Aos sábados, o horário foi considerado aquele de 6h as 9h da manhã e de meio dia às 3 da tarde.
A Strans também informou que vai manter em circulação os 250 veículos cadastrados a fim de suprir a necessidade dos usuários.
Ver todos os comentários | 0 |