A greve dos motoristas e cobradores do transporte público de Teresina completou uma semana nesta quinta-feira, dia 4 de novembro. De acordo com a Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans), 140 ônibus devem circular nos horários de pico e 60 em outros horários.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), Ajuri Dias, afirmou ao GP1 que até esta quarta-feira (03) a categoria não foi procurada para uma tentativa de negociação ou acordo por parte do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut).
Convenção coletiva
Os trabalhadores estão reivindicando a assinatura da convenção coletiva de trabalho por parte dos empresários responsáveis pelo transporte público. Segundo o presidente do Sindicato, os funcionários estão há dois anos sem convenção coletiva.
“Realizamos assembleia e a categoria aprovou a greve por tempo indeterminado. A pauta principal é a questão da assinatura da convenção coletiva. Assinando a convenção coletiva, a gente regulamenta a nossa jornada de trabalho, nosso salário, os benefícios, tudo é regulamentado. Nós estamos com dois anos sem convenção, não aguentamos mais”, disse Ajuri Dias.
Frota mínima de 70% nos horários de pico
A Strans prevê a circulação de uma frota de 140 ônibus nos horários de pico e 60 em outros horários, conforme ordem judicial que determina que o Sintetro não impeça a circulação da frota mínima de 70% nos horários de pico e 30% nos horários entre os picos.
De acordo com a decisão, o horário de pico é aquele compreendido no intervalo entre 6h e 9h da manhã, de segunda a sexta-feira, e das 5h da tarde até as 8h da noite. Aos sábados, o horário foi considerado aquele de 6h as 9h da manhã e de meio dia às 3 da tarde.
A Strans também informou que vai manter em circulação os 250 veículos cadastrados a fim de suprir a necessidade dos usuários.
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